São Paulo - Definir mobilizações, autorizar o Sindicato a ingressar com ações jurídicas e deliberar sobre Comissão de Conciliação Voluntária (CCV). São esses os temas da assembleia convocada pelo Sindicato para a segunda 25, a partir das 19h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé).
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A assembleia é mais uma ação do Sindicato para organizar os funcionários na luta contra as alterações no plano de funções implantadas pela direção do banco sem negociação. As mudanças, entre outros prejuízos, provocam redução de salário em média de 16,25%.
Dia nacional de luta - Para pressionar a diretoria do BB a rever o plano de funções, os bancários farão um Dia Nacional de Luta na quarta 20. A manifestação nacional é orientação da Comissão de Empresa dos Funcionários. Em São Paulo, os atos ocorrerão nos complexos São Luiz, SAC, Compensação, São João, CSI e Marambaia.
> Dia Nacional de Luta contra plano de funções do BB
Será a segunda grande manifestação de rua que os empregados realizarão. A primeira ocorreu na quarta 6, com cerca de mil trabalhadores.
> Reação forte contra plano de funções imposto pelo BB
“É importante que nossa luta ocorra em todas as partes do país de forma unificada. As próximas mobilizações conjuntas serão definidas em reunião no dia 22 do Comando Nacional dos Bancários, integrado por representantes da maioria dos sindicatos e federações de todo o país. Temos de aumentar a mobilização e forçar o banco a abrir negociações”, destaca Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato.
Ação sindical - Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com parlamentares, como o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade organiza, ainda, reuniões com funcionários de diversos setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais. Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de mais de 400 trabalhadores.
O Sindicato também conquistou liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
> Liminar sobre prazo de adesão a termo
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
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> Acordo de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV)
Redação - 18/2/2013
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Sindicato organiza protesto no dia 20. Comando Nacional dos Bancários se reúne para orientar pressão unificada contra empresa
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