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São Paulo – Os bancários do estado de São Paulo já definiram suas prioridades para a Campanha Nacional Unificada 2013. A conferência estadual realizada no sábado 13 votou a pauta de reivindicações que será levada ao debate na conferência nacional, a ser realizada entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo. A pauta final de reivindicações será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no mês de agosto. A data base da categoria é 1º de setembro.
> Vídeo: Presidenta Juvandia comenta a pauta
Entre as prioridades apontadas no estado estão o índice de 11,93% (reajuste com inflação mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos privados. Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21) e a PLR de três salários, além de R$ 5.553,15 de parcela fixa adicional.
A pauta geral da classe trabalhadora também foi debatida e aprovada, como a Reforma Política, democratização dos meios de comunicação, fim do fator previdenciário e contra o PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho.
Participaram 310 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias. Também compareceram os deputados federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e estadual Luiz Claudio Marcolino.
“Aprovamos uma pauta que dialoga com o que os bancários estão passando no local de trabalho e no seu dia a dia. Defendemos aumento real, PLR maior, fim das pressões e cobranças para atingir metas abusivas e melhoria do transporte publico”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato. “Começamos com ampla participação dos bancários e é assim que vamos manter ao longo de toda a campanha”.
"Os debates na conferência estadual foram muito ricos e as resoluções serão levadas para a conferência nacional". diz Ivone Maria, secretária geral da Contraf-CUT. “Fizemos bons debates, resultado das consultas nas bases, reuniões nos sindicatos, encontros de bancários e conferências regionais”, diz o presidente da Fetec/CUT-SP, Luiz César de Freitas, o Alemão.
Consulta – Foram apresentados os resultados das consultas realizadas nos sindicatos filiados à Fetec/CUT-SP (federação dos bancários da CUT). A pesquisa foi feita por 15 sindicatos, com um total de 13.319 questionários. Os trabalhadores elegeram como prioridade deste ano cláusulas econômicas como aumento real, piso e PLR maiores e 14º salário e sociais: vale alimentação e refeição maiores, auxilio-educação e plano de previdência complementar.
Somente na base do Sindicato, nas cláusulas econômicas, as maiores reivindicações foram por aumento real acima da inflação (73%) das respostas, PLR maior (57,3%) e ampliação do piso da categoria (39,5%). Entre as cláusulas sociais, vale-alimentação e refeição maiores foram apontados por 82% das respostas, auxílio-educação 54,9%, e auxílio-creche/babá 39,9%. Além das prioridades para as cláusulas econômicas e sociais, a consulta apontou também como a atual política dos bancos compromete a saúde dos empregados: 17,9% responderam que usam medicamento controlado e outros 13,8% precisaram se afastar do trabalho por motivo de doença.
Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 11,8 bilhões. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. Os ativos e as operações de crédito expandiram em 16,6% e 19,2%, respectivamente, em relação a março do ano passado, sendo que os ativos somaram R$ 4,2 trilhões.
Redação - 13/7/2013
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Entre as prioridades apontadas no estado estão o índice de 11,93% (reajuste com inflação mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos privados. Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21) e a PLR de três salários, além de R$ 5.553,15 de parcela fixa adicional.
A pauta geral da classe trabalhadora também foi debatida e aprovada, como a Reforma Política, democratização dos meios de comunicação, fim do fator previdenciário e contra o PL 4330, que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho.
Participaram 310 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias. Também compareceram os deputados federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e estadual Luiz Claudio Marcolino.
“Aprovamos uma pauta que dialoga com o que os bancários estão passando no local de trabalho e no seu dia a dia. Defendemos aumento real, PLR maior, fim das pressões e cobranças para atingir metas abusivas e melhoria do transporte publico”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato. “Começamos com ampla participação dos bancários e é assim que vamos manter ao longo de toda a campanha”.
"Os debates na conferência estadual foram muito ricos e as resoluções serão levadas para a conferência nacional". diz Ivone Maria, secretária geral da Contraf-CUT. “Fizemos bons debates, resultado das consultas nas bases, reuniões nos sindicatos, encontros de bancários e conferências regionais”, diz o presidente da Fetec/CUT-SP, Luiz César de Freitas, o Alemão.
Consulta – Foram apresentados os resultados das consultas realizadas nos sindicatos filiados à Fetec/CUT-SP (federação dos bancários da CUT). A pesquisa foi feita por 15 sindicatos, com um total de 13.319 questionários. Os trabalhadores elegeram como prioridade deste ano cláusulas econômicas como aumento real, piso e PLR maiores e 14º salário e sociais: vale alimentação e refeição maiores, auxilio-educação e plano de previdência complementar.
Somente na base do Sindicato, nas cláusulas econômicas, as maiores reivindicações foram por aumento real acima da inflação (73%) das respostas, PLR maior (57,3%) e ampliação do piso da categoria (39,5%). Entre as cláusulas sociais, vale-alimentação e refeição maiores foram apontados por 82% das respostas, auxílio-educação 54,9%, e auxílio-creche/babá 39,9%. Além das prioridades para as cláusulas econômicas e sociais, a consulta apontou também como a atual política dos bancos compromete a saúde dos empregados: 17,9% responderam que usam medicamento controlado e outros 13,8% precisaram se afastar do trabalho por motivo de doença.
Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 11,8 bilhões. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. Os ativos e as operações de crédito expandiram em 16,6% e 19,2%, respectivamente, em relação a março do ano passado, sendo que os ativos somaram R$ 4,2 trilhões.
Redação - 13/7/2013