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CUT e centrais agendam novas manifestações

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Calendário tem Dia de Luta em 6 de agosto contra PL da terceirização e indica paralisação em 30 de agosto
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São Paulo - A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras sete centrais sindicais definiram a sequência do calendário de mobilização visando o destravamento da pauta de reinvidicações da classe trabalhadora.

No dia 6 de agosto serão realizados novos atos contra terceirização para pressionar os empresários a retirar da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que precariza as condições de trabalho.

Os protestos serão realizados nas portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC), em Brasília.

Os atos foram marcados para esta data porque na véspera, dia 5, terminam as negociações da comissão quadripartite - trabalhadores, empresários, governo e deputados federais - onde estão sendo debatidas alterações no texto do PL 4330.

Os representantes das centrais também acordaram em dar um prazo ao governo e ao Congresso para atender as reivindicações ou abrir um processo de negociação. Caso isso não aconteça, decidiram marcar uma paralisação nacional no dia 30 de agosto.

Avaliação - Na mesma reunião, os dirigentes sindicais avaliaram o Dia Nacional de Luta de quinta 11.

> Quinze mil participam de ato na Paulista

Foi consenso entre todos os sindicalistas que as manifestações foram um sucesso, com mobilizações em centenas de cidades nos 27 estados, o que contribuiu para reafirmar e dar mais visibilidade à pauta da classe trabalhadora.

Além disso, os dirigentes entenderam que os atos deram ao movimento sindical mais condições de negociar com o governo e o Congresso Nacional, onde todos os projetos de interesse dos trabalhadores são engavetados.

“Ficou claro para o Congresso Nacional e para o governo que é preciso atender à nossa pauta", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, que falou sobre o poder que a unidade das centrais representa e sobre o calendário de mobilizações definido e aprovado na reunião dos sindicalistas.

“As centrais sindicais têm unidade na defesa da classe trabalhadora. E pela conquista dos itens da pauta de reivindicações que entregamos para o governo e para o Congresso, vamos até o fim”, concluiu o dirigente.

Pauta da classe trabalhadora - Os principais itens da pauta, além do fim da terceirização, estão redução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, 10% do PIB para educação, 10% do orçamento para a saúde o fim do fator previdenciário.


CUT Nacional, com edição da Redação - 16/7/2013

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