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Mesmo após compromisso, Itaú continua demitindo

Linha fina
Instituição financeira mandou embora, entre junho e julho, 36 funcionários, sendo 10 com deficiência, e Sindicato cobra explicações
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São Paulo - O Itaú realizou mais três demissões de pessoas com deficiência (PCD) que trabalhavam no setor Service Desk do CA Raposo, em São Paulo. As dispensas foram feitas na quarta-feira 17. De junho para cá, está já é a décima demissão de PCD neste setor.

Além dessas demissões, ocorreram mais 26 no banco, nas unidades CA Raposo e no Centro Tecnológico (CTO), todas na área de tecnologia (Atec). A diretoria do banco afirma que o setor está em reestruturação, mas durante reunião com dirigentes sindicais no fim de junho, afirmou que não fechará os centros administrativos ao anunciar os investimentos no novo polo de tecnologia, em Mogi Mirim.

A dirigente do Sindicato Valeska Pincovai afirma que a entidade exige uma postura clara do banco sobre sua política para as PCD. “O banco simplesmente contrata estes trabalhadores para cumprir a cota exigida por lei, coloca eles em um departamento despreparado, cobra metas absurdas e quando eles não conseguem cumprir, são demitidos. Queremos discutir uma política séria para estes trabalhadores. Além disso, eles fazem parte de uma área em que o banco está investindo, com o novo polo de Mogi. Queremos que esse investimento seja usufruído pelos trabalhadores de São Paulo”, afirma.

Campanha – Desde abril os funcionários do Itaú estão em campanha por valorização. Entre os principais temas está o fim das demissões. Até o momento, o banco não respondeu nenhuma das exigências que constam na pauta de reivindicações entregue à direção do Itaú.

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Renato Godoy - 19/07/2013

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