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Reunião vai discutir futuro de funcionários do BB

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Bancários conceituados não mantiveram funções após reestruturação; Sindicato também quer discutir critérios de seleção para nomeação
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São Paulo – Uma reunião entre o Sindicato e o superintendente da Gerat marcada para segunda-feira 2 vai discutir a situação de seis funcionários que não mantiveram suas funções após reestruturação do setor. O Banco do Brasil ainda não se pronunciou sobre o futuro destes profissionais.

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O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi explica que a entidade também quer analisar todos os casos de nomeações no setor durante a reestruturação e verificar se houve algum tipo de desvio no processo de seleção. “Queremos repassar caso a caso e nos certificar se não houve nenhum tipo de desvio, como apadrinhamento e favorecimento pessoal na escolha dos funcionários."

O dirigente afirma que o processo de seleção e nomeação de novos funcionários não está ocorrendo com clareza. “Nada temos contra os colegas que foram escolhidos, mas queremos transparência no processo, e verificamos que isso não está ocorrendo. Queremos saber se foram levados em consideração critérios como a pontuação no TAO, que é o mínimo que o banco tem de fazer”, acrescenta Izumi. O TAO (Talento e Oportunidades) é o programa no qual são pontuados os cursos, tanto externos quanto internos, feitos pelo funcionário.

Assédio moral – De acordo com Ernesto, o Sindicato recebeu denúncias de que gerentes estão praticando assédio moral contra funcionários das unidades Gerat Paulista 1 e Gerat Paulista 3. “Os seis bancários não aproveitados na reestruturação do setor trabalham nessas unidades e o Sindicato quer verificar se houve perseguição a eles”, explica o dirigente.

Panela – Ernesto acrescenta que os trabalhadores não aproveitados são vistos pelos colegas como competentes e dedicados. “Eles podem ter sido preteridos por não fazerem parte da ‘panela’. O Sindicato vai colocar o departamento jurídico à disposição de todos, pois após 10 anos de função comissionada não pode haver redução salarial”, afirma o dirigente.


Rodolfo Wrolli – 30/8/2013

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