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BB faz proposta insuficiente: vai ter greve

Linha fina
Bancários insistem que tem de haver mais contratações e ampliar critérios para barrar descomissionamento
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São Paulo – Sem respostas para mais contratações, sem respostas para o fim da terceirização e sem resposta para a ampliação do quadro de funcionários. Essa foi a tônica da quarta rodada de negociação específica da Campanha 2013 entre os representantes dos trabalhadores e os negociadores do Banco do Brasil na segunda-feira 16, em Brasília.

A proposta apresentada pela direção do BB durante a reunião contém: abono das horas para que os bancários com deficiência possam fazer reparos e ajustes em aparelhos; ampliação da licença-adoção de 30 dias 180 dias para os homens solteiros ou para união estável homoafetiva; vale-cultura de R$ 50 ao mês para funcionários que ganham até cinco salários mínimos; elevação da bolsa-estágio de R$ 332, 97 para R$ 570; vacina contra a gripe para todos os funcionários; auxílio-educação de R$ 800 para os dependentes até 24 anos de incompletos de funcionários falecidos ou que tenha ficado inválido em virtude de assalto ao banco.

“Essas medidas são positivas, mas não contemplam questões essenciais aos funcionários. Reivindicamos mais proteção contra os descomissionamentos e que haja mais contratações para melhorar as condições de trabalho”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza.

Os dirigentes sindicais também questionaram o processo de terceirização pela Cobra que deve atingir diversos setores do banco. Os negociadores pela empresa não se pronunciaram sobre essa denúncia e também não deram respostas às reivindicações de plano de funções, elevação do piso, além de questões de saúde, metas diárias e assédio moral.

“É importante que os funcionários construam, ao lado do Sindicato, uma forte greve a partir do dia 19 para pressionar a direção do banco a atender nossas reivindicações”, reforça Cláudio Luis.  


Jair Rosa - 16/9/2013

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