São Paulo – A movimentação dos bancários no centro de São Paulo neste 21º dia de greve demonstra que a categoria está longe de ser vencida pelo cansaço. As principais agências e concentrações do centro velho permanecem com adesão massiva à paralisação por tempo indeterminado.
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> Bancários completam três semanas de greve
Os corredores das ruas 15 de Novembro, Líbero Badaró e Boa Vista continuam parados. No Banco do Brasil da Rua 15 de Novembro, também há a mobilização de advogados da instituição, que exibem uma faixa contra a terceirização.
No centro novo as agências também estão fechadas e a greve continua forte. Os bancários estão de braços cruzados em unidades de diversas instituições financeiras nos entornos da Praça da República, em ruas como a Sete de Abril, 24 de Maio, Barão de Itapetininga, Conselheiro Crispiniano, entre outras, e a população é informada de que os transtornos são causados por conta da falta de uma proposta justa dos banqueiros aos trabalhadores. Faz parte da pauta de reivindicações dos bancários mais contratações, o que melhoraria o atendimento aos clientes. Como já é de praxe na greve, o autoatendimento funciona normalmente em todas as agências.
A notícia de que os bancários arrancaram mais uma negociação com a Fenaban foi vista com bons olhos pela categoria, que agora espera uma proposta decente. “Esperamos que amanhã, ao apresentar a proposta, os bancos reconheçam que vivemos sob péssimas de condições de trabalho”, afirmou um trabalhador do Banco do Brasil.
Outro funcionário do BB disse que espera uma proposta decente dos bancos e lembrou que o índice não é o único ponto da pauta da categoria. “Além do índice, queremos medidas para combater o adoecimento da categoria. Somente no último ano, mais de 21 mil bancários se afastaram por motivos de saúde”, lembrou.
Gisele Coutinho e Renato Godoy – 9/10/2013
