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Funcionários do HSBC exigem valorização já!

Linha fina
Protesto no Casp cobra pagamento da PLR cheia em março e denuncia sobrecarga no banco
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São Paulo – Dirigentes sindicais cobraram valorização dos bancários do HSBC em ato em frente ao Centro Administrativo São Paulo (Casp), no final da manhã da quinta-feira 19. O Sindicato reivindica o pagamento da PLR cheia em março, quando o banco deverá creditar a segunda parcela da verba. Exige ainda que o programa próprio de participação nos resultados, o PPR, não seja descontado na PLR.

“Os bancários ficam indignados com os valores que recebem como PLR. Além do desconto do PPR, o banco pagou a primeira parcela da PLR este ano com um redutor de 9,67%. E isso acontece porque o HSBC camufla seu lucro provisionando muito mais do que precisa para devedores duvidosos”, denuncia o dirigente Sérgio Siqueira.

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A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) é o que o banco reserva para possíveis inadimplências e entra como despesa no resultado da empresa, diminuindo assim seu lucro e, consequentemente, a PLR dos funcionários. Os dados do balanço do HSBC mostram que as despesas de PDD do banco são muito superiores ao que seria necessário diante do seu nível de inadimplência, que está na média do mercado. “O HSBC faz isso numa clara tentativa de reduzir a participação no lucro de seus funcionários, é mais uma forma de desrespeito do banco com os trabalhadores”, critica Sérgio, acrescentando que este ano a empresa inglesa provisionou R$ 188 milhões para a distribuição da PLR, mas utilizou apenas R$ 68 milhões.

“Temos nos reunido com o banco para cobrar PLR cheia e mudanças no PPR. Mas deixamos claro à direção do HSBC que não vamos deixar de pressionar pela valorização”, avisa o dirigente.

Sobrecarga – Durante o ato, os trabalhadores também denunciaram a situação da agência Ceasa, anexa ao Casp, que recebeu as contas correntes da unidade Vila Lobos, fechada pelo banco, mas não os profissionais que atuavam na agência extinta. “O resultado é que os bancários estão vivendo um verdadeiro caos, com sobrecarga e pressão constante. Isso também é desrespeito aos funcionários”, afirma.


Andrea Ponte Souza - 20/12/13

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