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Salário é alterado no call center do CAT e do ITM

Linha fina
Itaú mudou forma de remuneração dos operadores utilizando como parâmetro o desempenho de vendas de produtos de cada bancário em 2013, e Sindicato exige PCS
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São Paulo – O Itaú resolveu mudar a forma de remuneração dos operadores do Call Center 30 Horas. Os funcionários, que trabalham no CAT e no ITM, foram avaliados de acordo com as metas de vendas de produtos bancários em 2013. Após obter uma média dos resultados, o banco incorporou o valor ao salário. A mudança valerá a partir de março.

O Sindicato questiona as possíveis diferenças salariais que poderão ser causadas com a mudança. “Aqueles que bateram as metas no ano anterior terão salário maior, enquanto os outros ganharão um salário menor. E os que estavam afastados, adoeceram, ou quem saiu de licença-maternidade? E quem em vários anos alcançou bons resultados e em 2013 não teve um desempenho tão bom?”, questiona o diretor da Fetec-CUT/SP Sergio Lopes, o Serginho.

A reivindicação do Sindicato é a estruturação de um PCS (Plano de Cargos e Salários) para os funcionários do setor para evitar discrepâncias entre bancários que exercem as mesmas atividades, mas que diante da mudança fiquem prejudicados.

O assunto foi debatido em reunião com o banco na sexta-feira 10. “Eles dizem que nenhum funcionário será prejudicado e se comprometeram estudar caso a caso. Mas estamos acompanhando toda a mudança no setor 30 Horas. Os funcionários que se sentirem prejudicados devem comunicar o Sindicato”, lembra Serginho.

Outra mudança, é que esses funcionários eram elegíveis ao Agir, programa de remuneração das agências, e agora passarão a participar do Prad, como ocorre em todos os departamentos do banco.

Jornada desrespeitada – Na reunião, o banco foi cobrado ainda sobre denúncias de extrapolação de jornada nos departamentos de mercado de capitais, demonstração financeira, cálculo, fechamento de fundos, compensação e câmbio. Segundo Serginho, funcionários desses setores chegam a trabalhar 12 horas por dia. O Sindicato aguarda retorno sobre a questão.

ITM – O Sindicato também cobrou do Itaú explicação para as demissões no call center do ITM, por conta da reestruturação na área de ACC. O diretor do Sindicato Rodrigo Pires explica que mesmo o banco alegando baixo desempenho dos dispensados, denúncias de novas demissões continuam chegando. “O banco se comprometeu a realocar os funcionários e vamos monitorar para que isso realmente ocorra”, destaca Rodrigo.


Gisele Coutinho – 13/1/2014

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