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Caixa peca em condições de trabalho nas agências

Linha fina
Banco público ampliou rede de atendimento, mas funcionários sofrem com aumento da sobrecarga de trabalho e enfrentam diariamente problemas estruturais em unidades
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São Paulo – Há pelo menos um mês, o Sindicato e a Apcef encaminham demandas à Gilog, departamento responsável por infraestrutura na Caixa Federal, para melhorar as condições de trabalho dos empregados de uma agência em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo.

Sem melhorias, o Sindicato atrasou a abertura da agência nesta quinta-feira 30. “Falta ergonomia dos mobiliários, falta ar-condicionado, o elevador não funciona. Com melhorias, os empregados garantirão melhor atendimento à população”, ressalta o dirigente sindical Dionísio Reis.

Ele explica que enquanto a abertura de agências e postos de atendimento cresceu 24,3% de 2012 até 2013, a estrutura dos departamentos da Caixa Federal que cuidam desse tipo de demanda não aumentou. “A equipe e as empresas responsáveis pela infraestrutura dos locais de trabalho necessitam de ampliação”, destaca.

A agência de São Miguel é apenas um exemplo de unidade da Caixa sem condições de trabalho e que também prejudica a vida da população. A fila nesse local começou às 8h nesta quinta. “Os clientes contam com empregados que trabalham em condições precárias, que estão estressados com a falta de melhorias no ambiente de trabalho. O número de empregados por agência e postos de trabalho era de 29,5, e agora é de 25,5. Essa metodologia da Caixa, de acúmulo de trabalho e hora-extra não remunerada precisa chegar ao fim.”

Fórum paritário – O dirigente sindical explica que todas as questões sobre condições de trabalho continuam em debate nas reuniões do fórum paritário – conquista da Campanha Nacional 2013. O quarto encontro está marcado para 13 de fevereiro. “São muitas agências em todo o país. Mesmo com o avanço do debate, integrantes do grupo estudam propostas de criação de fóruns regionais para tentar garantir agilidade nas resoluções de problemas dos empregados”, explica Dionísio.

Aricanduva – A falta de condições de trabalho também foi motivo de protesto na segunda-feira 27 em agência da Avenida Rio das Pedras, em Aricanduva, zona leste. Com a ameaça de paralisação, a Gilog prometeu solucionar o problema do ar-condicionado e o Sindicato está acompanhando.

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Segurança – Por conta de problemas na porta giratória da agência Penha, também na zona leste, o Sindicato interditou o local no dia 23 para garantir a segurança dos empregados. Dirigentes acompanharam o conserto do equipamento.

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Gisele Coutinho – 30/1/2014

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