São Paulo – Os mais de 5,5 mil bancários que trabalham no Centro Administrativo Tatuapé, do Itaú, querem mais segurança na região. A demanda foi apresentada ao secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, pelo deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), em audiência realizada na terça-feira 5. Os dirigentes sindicais, Sergio Lopes e Ana Tercia, acompanharam a reunião e relataram a ampliação de roubos e furtos nos últimos anos no entorno da concentração.
"Muitos bancários nos relataram que foram assaltados nas ruas próximas ao CAT, outros tiveram seus celulares roubados na própria calçada em frente ao banco, outros ainda tiveram seus carros e motos roubadas ou violados. Há casos até de assalto a mão armada", conta Serginho (na foto, à esquerda).
"A insegurança deteriora a qualidade de vida dos bancários, provoca mais tensão para aqueles que já têm um cotidiano marcado por muitas cobranças e responsabilidades relacionadas ao cumprimento de metas no trabalho", afirma Marcolino, ex-presidente do Sindicato (na foto, o 3º da esq. para a dir.).
E o Itaú? – Os dirigentes reforçaram que têm cobrado o banco, para que faça sua parte melhorando a segurança dos funcionários.
Serginho lembrou que o Itaú tem uma boa estrutura para proteger o patrimônio, mas se nega a colocar segurança na parte externa do CAT mesmo sabendo do risco a que os trabalhadores estão submetidos, sobretudo quando os bancários saem em horários diferenciados.
"O CAT tem atividades 24 horas e o número de pessoas mais do que justifica atenção maior do banco. É inadmissível saber que em outros prédios como CTO e Ceic há reforço na segurança privada, que inclui a ronda motorizada. E no CAT, só porque nenhum diretor do banco é lotado lá, há restrições orçamentárias", destaca Ana Tércia.
Redação - 11/8/2014
