São Paulo – “O banco não amplia o número de bancários da forma como deveria, não paga corretamente as horas extras e não resolve questões essenciais aos empregados como a valorização da carreira e de isonomia. Essa situação revolta a todos e está sendo refletida na forte adesão dos empregados à greve.”
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O depoimento do diretor executivo do Sindicato Dionísio Reis, descreve como foram as rodadas de negociação específicas com a direção da Caixa Federal. Na última, em 24 de setembro, o banco ainda informou que não está autorizado a pagar a PLR Social.
O dirigente, que integra a Comissão Executiva dos Empregados, aponta que entre as principais reivindicações estão a ampliação do número dos empregados por unidade, que todos os trabalhadores tenham acesso ao Sipon (Sistema de Ponto) e o pagamento de todas as horas extras. “A ampliação do quadro de funcionários é para aliviar a sobrecarga de trabalho e para oferecer atendimento de qualidade à população. A Caixa responde pelos programas sociais do Governo Federal, como o Minha Casa Minha Vida, pagamento do fundo de garantia, seguro desemprego. Melhorar a estrutura das unidades é essencial para que exerça sua função pública”, afirma Dionísio.
Os bancários querem, ainda, melhorias do Saúde Caixa, fim do voto de Minerva no fundo de pensão Funcef, melhoria na segurança das agências.
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Jair Rosa – 1º/10/2014