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São Paulo – Agora é oficial: os funcionários da Fináustria e da Fina são bancários. A mudança foi ratificada em assembleia realizada na quinta-feira 25, quando 112 empregados da financeira deliberaram por passar à categoria bancária e usufruir dos direitos previstos em Convenção Coletiva de Trabalho.
No total, a terceirizada do setor de financiamento de veículos do Itaú possui cerca de 1.829 trabalhadores – 413 deles na base do Sindicato. Antes eles estavam enquadrados como comerciários.
Com a mudança, passam a contar com uma série de avanços como a adoção da jornada de trabalho de seis horas aos não comissionados, de oito horas aos comissionados, o direito ao Programa Complementar de Remuneração (PCR), às bolsas de estudos e ao plano de saúde. Além disso, estarão garantidas folgas de um final de semana (sábado e domingo) ao mês, um domingo ao mês e horas extras com incidência de 100% no cálculo do pagamento.
A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional prevê, ainda, conquistas como vales refeição e alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, abono-assiduidade que estabelece um dia de folga durante o ano, vale-cultura de R$ 50 para quem ganha até cinco salários mínimos, licença-maternidade ampliada de 180 dias.
A remuneração também mudou. Quem hoje ganha em média R$ 900, passará a receber R$ 1.648,12, o piso da categoria. Além disso, os trabalhadores da área de financiamento vão continuar a receber comissões.
A diretora do Sindicato Valeska Pincovai ressalta a luta do Sindicato para incluir os terceirizados na categoria bancaria. “Os bancos querem economizar e aumentar seus lucros terceirizando diversos serviços por meio da contratação de empresas que pagam salários baixos e não fornecem uma série de benefícios como convênio médico. Por isso, a mudança dos trabalhadores da Fináustria para a nossa categoria é uma grande conquista e vamos continuar reivindicando o fim da terceirização nos bancos”, completa a dirigente.
Rodolfo Wrolli – 28/11/2014
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