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COE e Santander fecham proposta de aditivo

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Banco assinou termo de compromisso prorrogando a validade do atual acordo, que se encerraria nesta sexta-feira 31
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Foto: Lume Santiago / Seeb-SP

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta sexta-feira 31 para negociar as cláusulas do acordo aditivo, cuja validade se encerra neste dia 31. Por conta disso, o banco assinou um termo de compromisso prorrogando a validade até a assinatura do novo aditivo.

“É extremamente importante, neste momento de retirada de direitos, conseguirmos renovar um acordo aditivo como este, que existe desde a época do Banespa e perdura até os dias de hoje, assegurando cláusulas sociais que são referência para a Fenaban [federação dos bancos]”, afirmou a dirigente sindical Rita Berlofa. A dirigente lembra que o parcelamento de férias em três períodos, já previsto pelo aditivo do Santander, agora foi estendido também ao acordo assinado entre os bancários e a Fenaban.

Nenhum direito a menos

Outras cláusulas que estão contempladas na proposta de acordo negociada entre a COE e o banco são a licença-amamentação; a licença não-remunerada de até 30 dias ao ano para cuidar de parentes de primeiro grau que estejam adoecidos; a bolsa auxílio-estudo para primeira graduação e pós-graduação; e abono para PCDs (pessoas com deficiência), para aquisição e reparo de seus equipamentos, entre outros.

O texto resultante da reunião prevê, ainda, a renovação do Termo de Compromisso Cabesp, Banesprev e Acordo de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros – Boas Práticas. Também foi acordada a renovação do acordo do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), que garante uma variável mínima de R$ 2.550 para todos os trabalhadores.

“Também é fundamental, na atual conjuntura, a inclusão de um termo de compromisso segundo o qual o Santander se compromete a priorizar a Comissão de Relações Trabalhistas (CRT) como meio de comunicação permanente antes de implementar qualquer mudança nas relações de trabalho previstas pela reforma trabalhista, bem como eventuais alterações de práticas já existentes durante a vigência deste acordo”, completou a dirigente Rita Berlofa.

“Esse acordo e os avanços nele apresentados se devem à mobilização e à confiança dos trabalhadores, que participam das atividades e paralisações, em suma, que se engajam na luta em defesa dos interesses e dos direitos dos bancários. Foi isso que possibilitou chegarmos a este acordo”, defendeu a dirigente sindical Maria Rosani.

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Agora os sindicatos irão convocar os bancários em todas as bases para assembleias, com datas próximas, ainda a serem definidas, onde será discutida e deliberada a proposta.

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