Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Público é para todos!

Se defende sua cidade, defende banco público

Linha fina
Casa, escola, saúde, educação, produção, alimentação, desenvolvimento: sem BB, Caixa, BNDES o Brasil vai parar; audiências públicas vão explicar à população os riscos que os municípios correm com o desmonte dessas instituições
Imagem Destaque
Arte: Marcio Baraldi

São Paulo – Seja no sonho da casa própria, no alimento que vai para mesa do jantar, na faculdade dos filhos, na saúde, no saneamento básico, na indústria, nas pequenas e médias empresas, sempre tem um banco público por trás.

Mesmo sabendo disso, o governo Temer está promovendo uma série de ataques ao Banco do Brasil, à Caixa Federal, ao BNDES. E a população brasileira é a maior prejudicada.

O BB já foi forçado, após o golpe, a eliminar 10 mil postos de trabalho e fechou 400 agências. A Caixa cortou 4,7 mil vagas de emprego e quer fechar outras 5 mil. São menos bancários e agências para te atender. Além disso, a direção da Caixa está reduzindo departamentos responsáveis pelas funções sociais do banco, como os que gerenciam o FGTS, os programas sociais, e o crédito habitacional. O governo também vai aumentar o custo dos empréstimos do BNDES.

Para João Fukunaga, funcionário do BB e diretor executivo do Sindicato, a diminuição desses bancos só beneficia os bancos privados. “Eles terão ainda menos concorrência e poderão cobrar juros e tarifas ainda mais caras da população e do setor produtivo. Só eles ganham e toda a sociedade perde.”

“Banco do Brasil, Caixa e BNDES são fundamentais para o desenvolvimento do país”, afirma o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis. “Por isso, o movimento sindical está numa luta intensa contra o desmonte dessas instituições.”

“O papel dos bancos públicos é fundamental, eles aumentaram sua participação no crédito, passando de 36% para 56% do total concedido entre 2008 e 2016. Os bancos privados, por outro lado, tiveram redução de 3% no saldo de crédito nos últimos dois anos. Atualmente, o Banco do Brasil representa 19,6% do total de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e 58,4% de crédito no agronegócio”, reforça a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.

Audiências públicas – Dentre as várias ações promovidas em defesa dessas instituições, audiências públicas serão realizadas nas principais cidades da base do Sindicato. O objetivo é esclarecer a população sobre as perdas que os municípios vão sofrer com o enfraquecimento do BB, da Caixa e do BNDES.

A primeira delas foi realizada na quinta-feira 21, na Câmara Municipal de Embu das Artes.

Acompanhe as datas e os locais já agendados e participe! As audiências serão sempre às 19h.

 

CARAPICUÍBA
28 de setembro, quinta-feira, na Câmara Municipal de Carapicuíba
Avenida Mirian, 92, Centro

BARUERI
6 de outubro, sexta-feira, na Câmara Municipal de Barueri
Alameda Wagih Salles Nemer, 200, Centro (Centro Comercial Barueri)

SÃO PAULO
18 de outubro, quarta-feira, na Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista

7 de novembro, terça-feira, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo    
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Parque Ibirapuera, São Paulo
Auditório Franco Montoro

OSASCO
27 de outubro, sexta-feira, na Câmara Municipal de Osasco
Av dos Autonomistas, 2.607 

 

seja socio