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BB “desconhece” piora nas condições de trabalho

Linha fina
Dirigentes sindicais contestam banco e, na primeira negociação específica da Campanha Nacional Unificada 2015, exigem mais contratações
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São Paulo – Começaram as discussões sobre a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos funcionários do Banco do Brasil. A primeira negociação, marcada por respostas evasivas da instituição, ocorreu na segunda 24 sobre os temas emprego, condições de trabalho e saúde. O debate continua na terça-feira 25.

João Fukunaga, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, critica a postura dos negociadores da instituição financeira. “Nossa pauta específica, aprovada em congresso nacional do funcionalismo, está com a empresa desde 11 de agosto. Ou seja, o banco já poderia vir para essa rodada com respostas positivas aos trabalhadores.”

Os dirigentes sindicais cobraram mais contratações, tanto para repor as cerca de 5 mil vagas abertas em função do Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) quanto para ampliar o quadro geral de trabalhadores. “Deixamos claro que houve a intensificação do trabalho em todos os setores. E que se não houver ingresso de mais bancários a tendência é que muita gente se afaste por conta de adoecimento”, afirma João Fukunaga, acrescentando que foi reivindicado também o fim das reestruturações unilaterais na empresa.

Os negociadores do banco afirmaram “desconhecer” que as condições de trabalho pioraram. Além disso, que o BB não tem a política de promover demissões como ocorre em outras instituições, mas não se pronunciaram em relação à reivindicação de ampliar o quadro de funcionários.

Sobre as reestruturações, disseram que fazem parte de adequações e que serão feitas sempre que necessário.

Reclassificação de faltas – Também foi reivindicado que o BB reclassifique as faltas de quem fez greve – no período de 2005 a 2014 – e também de quem aderiu ao dia de luta contra o PL da Terceirização neste ano. Nesse caso, a cobrança é de que não haja retaliação aos funcionários que concorrem a cargos comissionados.

Os representantes da instituição disseram que levariam a questão à Dipes (Diretoria de Pessoas) para averiguar se é possível atender ao pleito.

Exame periódico – Outra reivindicação do funcionalismo é que o exame periódico do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Pcmso) não ocorra no local de trabalho. Além disso, que os dados das avaliações médicas sejam disponibilizados ao movimento sindical.

Ficou acertado que haverá uma mesa temática específica para discutir esse assunto.

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Jair Rosa – 24/8/2015
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