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O Câmbio do Bradesco exige respeito!

Linha fina
Diretor da área segue dizendo que decisão de mudar para concentração do Casp HSBC é irreversível, enquanto banco nega informação
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São Paulo – Um ato contra a mudança do setor de Câmbio do Bradesco da Nova Central, na Avenida Ipiranga, para o centro administrativo Casp, do HSBC, na Vila Leopoldina, ganhou apoio dos bancários nesta sexta-feira 26. A mobilização do Sindicato pede que a vontade dos funcionários, contrários à transferência, seja respeitada pelo banco.

> Fotos: galeria do ato na Nova Central

As informações desencontradas estão preocupando os trabalhadores. Enquanto o banco diz que não há nada certo em relação à mudança, nos corredores do setor corre a informação de já há cronograma e até dada para que ela ocorra: 10 de outubro.

“Dizem que já existe orçamento específico para a reforma e até bandeirinhas de boas vindas no Casp. Qual informação é a verdadeira, essa ou a oficial?”, questiona o dirigente e funcionário do Bradesco, Vanderlei Pereira Alves.

A falta de respeito também faz parte do processo. O diretor responsável pela área, Bruno Boetger, assim que tomou conhecimento das ações do Sindicato sobre o assunto – incluindo um plebiscito que demonstrou a oposição dos bancários em mudar de local de trabalho – fez uma reunião na qual, usando um lenço, dizia que ‘não adiantava chorar, e que ela iria acontecer’.

Ao contrário do que Bruno Boetger diz, o Bradesco não dá a mudança como favas contadas e marcou uma reunião, após pressão do Sindicato, para explicar em que pé está a situação. No encontro, que será realizado na Cidade de Deus, na terça 30, os dirigentes sindicais mostrarão mais uma vez que a decisão de mudar vai contra o desejo dos trabalhadores.

“É importante que os bancários continuem denunciado casos semelhantes, e que relatem para o Sindicato, por intermédio dos nossos canais de contato, qualquer tipo de pressão ou assédio. Vamos ouvir o que o banco tem a dizer na reunião e se o problema não for resolvido, vamos continuar tomando outras medidas para fazer valer a vontade dos trabalhadores”, finaliza Alves.

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Vaias – Durante o ato da sexta, uma funcionária terceirizada empurrou os bancários que protestavam em frente ao prédio e chamou a Polícia Militar. Com a confusão resolvida, ela e os PMs foram vaiados pelos trabalhadores, que se sentiram desrespeitados, demonstrando que estão unidos contra a mudança.


Redação – 26/8/2016
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