São Paulo - A greve cresce e deve crescer mais. Se na terça 18, primeira dia da paralisação em São Paulo, Osasco e região, 20.800 trabalhadores cruzaram os braços em 651 locais de trabalho, na quarta esse número já tinha chegado a 24.500 bancários em 720 unidades e batido a casa dos 26.800 grevistas em 722 agências e centros administrativos na quinta-feira, terceiro dia do movimento.
É o envolvimento de cada trabalhador que faz a diferença na ampliação do movimento. Afinal, a base do Sindicato tem 2,7 mil locais de trabalho e somente a participação dos bancários pode garantir o fechamento das unidades.
“O Sindicato mantém sete regionais à disposição da categoria com todo o material necessário à paralisação. Faixas, adesivos, jornais, camisetas, toda estrutura que o bancário precisa para participar da greve”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas. “Mas é a disposição de luta de cada trabalhador que faz a diferença.
Então, faça o que tantos outros colegas estão fazendo: procure uma regional, pegue material, feche sua agência e vá ajudar outros bancários a parar. É assim que se constrói uma grande greve para pressionar os bancos a negociar e atender nossas justas reivindicações”, completa a dirigente.
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Cláudia Motta - 20/9/2012
Linha fina
Em São Paulo, Osasco e região são mais de 2,7 mil locais de trabalho. Cada bancário tem de fazer sua parte por uma greve vitoriosa
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