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Sindicalismo no Brasil dá lição a norte-americanos

Linha fina
Quem afirma é o presidente de central que reúne quase um milhão de trabalhadores de fábrica de veículos
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São Paulo – O presidente da UAW (United Auto Workers), Bob King, afirmou que o sindicalismo brasileiro tem muito a ensinar para os Estados Unidos. A entidade reúne sindicatos de trabalhadores de fábricas de veículos e agrega cerca de 1 milhão de integrantes naquele país, Canadá e Porto Rico.

“Admiro o trabalho dos sindicatos no Brasil. Trabalhando com os movimentos populares e por meio do sistema político, eles têm ajudado a fazer do Brasil uma das economias que mais crescem no mundo e a criar uma classe média crescente. Nosso sindicato já aprendeu muito com centrais sindicais brasileiras”, disse para a Folha de S.Paulo, durante passagem pelo Salão do Automóvel de São Paulo.

“Já começamos a construção de acordos globais entre empresas e os sindicatos em todo o mundo, em grande parte graças à liderança de sindicatos brasileiros”, acrescentou.

King demonstrou também preocupação com o movimento sindical nos EUA. “As corporações e seus aliados políticos estão trabalhando para minar e destruir os sindicatos há mais de 30 anos. A taxa de sindicalização era de 35% a 40% na década de 1950. Hoje, não passa de 11% e de 7% na área privada.”

Para ele, falta respaldo legal para a mobilização dos trabalhadores norte-americanos. “Por causa de leis trabalhistas fracas, as campanhas salariais das corporações são de medo e intimidação para impedir que seus empregados realizem a formação de sindicatos e de negociação coletiva.”


Redação, com informações da Folha de S.Paulo - 29/10/2012

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