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Assembleia do BB sobre paralisação de 24 horas

Linha fina
Funcionários cruzam os braços na quinta-feira 7 contra o plano de funções imposto pela direção do banco. Prazo de liminar para assinatura de termo termina na quarta 6
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São Paulo - Os funcionários do Banco do Brasil reúnem-se novamente em assembleia, agora para organizar a paralisação de 24 horas marcada para quinta 7. O protesto faz parte do calendário de reação contra o plano de funções imposto pela direção do banco.

A assembleia será na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé), nesta terça-feira 5, às 19h. Haverá credenciamento e são necessários crachá ou holerite e documento com foto.

A paralisação foi aprovada pelos bancários na assembleia anterior, em 25 de fevereiro. Nela decidiram também pela não instalação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para discutir a sétima e oitava horas como horas extras, posição contrária à do Sindicato, e ratificaram a decisão anterior do Sindicato pelo ingresso imediato de ações na Justiça a partir de grupos homogêneos.

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No âmbito nacional, o Comando dos Bancários, que reúne os maiores sindicatos e federações de trabalhadores do país, definiu na sexta 22 outras ações sindicais.

Em 5 de março irá aos parlamentares no Congresso Nacional entregar documento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No dia 6, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No dia 20 de março está agendado um Dia Nacional de Luta com paralisações. Outro protesto nacional, com novas paralisações, ocorrerá no final de abril.

Será, ainda, produzida uma campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade as investidas da direção do Banco do Brasil contra seus trabalhadores.

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Liminar - Termina nesta quarta 6 o prazo da liminar do Sindicato prorrogando por 30 dias, contados a partir de 4 de fevereiro, para os comissionados de oito horas que não tem alternativa para jornada de seis horas assinarem o termo de aceitação de novas atribuições e funções.

O Sindicato reafirma que tal documento não tem validade legal, pois foi imposto pela diretoria do banco na tentativa de burlar futuras ações judiciais, e alerta que o assunto ainda será apreciado pela justiça.

Mobilização - A paralisação de 24 horas marcada para quinta 7 é a segunda do calendário de mobilizações aprovado pela assembleia contra o plano de funções imposto pela direção do Banco do Brasil. A primeira foi de uma hora, entre às 11h e o meio-dia de 28 de fevereiro. Antes da assembleia, porém, os bancários já haviam saído às ruas duas vezes.

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Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa. Também realizou reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais. Foi, ainda, realizada plenária na Quadra, com a participação de mais de 400 trabalhadores.

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Redação - 4/3/2013

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