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Cassi: sócio de Satoru se enrola ao justificar contratação

Linha fina
Após denúncia do Sindicato que questiona sua contratação como analista de saúde, Milton Murakami tentou se explicar por WhatsApp, mas não foi verdadeiro ao divulgar o próprio salário e o suposto não ressarcimento de suas viagens
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Após denúncia do Sindicato questionando o fato de Milton Murakami, sócio do diretor eleito da Cassi Luiz Satoru, ter sido contratado mesmo sem experiência em organização de serviços de saúde e morar em um estado diferente do qual suas atividades são exercidas, o que gera custos desnecessários para a Cassi, o próprio Murakami tentou justificar sua contratação por meio de mensagem de WhatsApp.

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Na mensagem, entre outros pontos, o sócio de Satoru afirma que inicialmente foi apresentada proposta para que ele prestasse consultoria voluntária para a Cassi e que o seu salário de Analista de Saúde Sênior seria de pouco mais de R$ 4.000.

“Recebemos informações de que Satoru nunca submeteu à diretoria a prestação de serviços por Murakami de forma voluntária. Também não é verdade que o salário de analista sênior é pouco mais de R$ 4.000. O salário de analista sênior é o dobro disso”, esclarece o diretor do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Na mesma mensagem, Murakami alega que o suposto salário de pouco mais de R$ 4.000 seria suficiente para cobrir suas despesas de deslocamento, alimentação e de hospedagem.

“Outra inverdade. Satoru, de acordo com as informações recebidas, vem pedindo à diretoria financeira autorização para Murakami viajar. Com o contingenciamento, todas as despesas com viagens precisam ser autorizadas pela diretoria. Devido à denúncia, que jogou luz sobre a sua contratação, certamente Satoru não irá fazer novos pedidos”, enfatiza João.

Segundo o diretor do Sindicato, Murakami também não se atém à realidade quando afirma que a Cassi Paraná é precursora da atenção integral à saúde. “Murakami é impreciso e exagera quando fala do pioneirismo da Cassi Paraná. Ao contrário do que alega, fomos informados de que ela não é precursora da atenção integral à saúde e, quando o sócio de Satoru cita o projeto piloto de referenciamento e contra referenciamento, esconde que o gerente da Cassi Paraná, a quem eles indicaram como o melhor gestor da Cassi, foi demitido por justa causa em novembro, com base em acusações de assédio moral, comprovadas de forma cabal após apuração da auditoria interna”, esclarece.

“Assim como Satoru, Murakami faz um verdadeiro malabarismo para justificar a sua injustificável contratação pela Cassi. Aborda diversos pontos, de forma mentirosa ou imprecisa, mas não explica as razões da Cassi, que enfrenta situação deficitária, ter contratado como Analista de Saúde Sênior uma pessoa sem experiência em organização de serviços de saúde e que reside em estado diferente do qual exerce sua atividade, gerando custos desnecessários para a entidade. É essa a resposta que os associados da Cassi aguardam e merecem”, conclui Fukunaga.

> Sem explicar contratação de sócio, Satoru espalha desinformação no WhatsApp
 

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