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Chapéu
Ataque à Cassi

Resolução 23 da CGPAR altera concurso do BB

Linha fina
Medida imposta pelo atual governo impede oferta de plano de saúde para futuros funcionários do banco público; Chapa 1, que disputa eleição para a Cassi com apoio do Sindicato, tem o compromisso de lutar para barrar efeitos da resolução
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São Paulo - A Resolução 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Participações Societárias da União), editada pelo governo no final de janeiro, já começa a interferir negativamente na gestão do Banco do Brasil, negando direitos aos novos funcionários do banco. Na quarta-feira 7, foi publicado edital de concurso para o BB nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e na capital federal, Brasília. Porém, a novidade do edital é que o mesmo não prevê a oferta de plano de saúde, que no caso seria a Cassi, para os futuros funcionários da instituição. 

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“Entre as determinações da Resolução 23 está justamente a proibição de oferta de plano de saúde nos editais de concursos públicos das estatais, como é o caso do Banco do Brasil. Ou seja, se depender desse governo golpista, os futuros bancários do BB não terão direito à Cassi”, adverte o diretor executivo do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga. 

“Todos os trabalhadores têm de ter direito a um plano de saúde de qualidade e a preço justo. Isso é contemplado pela nossa Caixa de Assistência (Cassi). Temos nos empenhado para que todos os funcionários do BB tenham acesso a ela”, acrescenta. 

O dirigente ressalta ser essencial reagir a todas as determinações previstas na Resolução 23 que, além de tentar vetar o ingresso de novos funcionários na Cassi, diminui as contribuições financeiras do BB e onera associados da ativa e aposentados.

“Com as resoluções da CGPAR, a contribuição dos associados aumenta para pelo menos 4% devido à exigência de paridade de contribuição; limita aportes do BB a 8% da folha de pagamento; proíbe a manutenção do custeio do BB aos aposentados; determina que contribuições sejam de acordo com faixa etária e/ou renda do associado, extinguindo o custeio solidário, que garante atendimento para todos; permite a contratação de planos diferenciados entre os associados. Além disso, ao impedir a entrada de novos associados, a Resolução 23 acaba com o mutualismo, aumenta a participação financeira de todos e coloca em risco a própria existência da Cassi. Não só os novos funcionários serão prejudicados, mas todos os associados da Caixa de Assistência” explica Fukunaga. 

Chapa 1 é contra a Resolução 23 – Entre os compromissos da Chapa 1, Em defesa da Cassi, que disputa eleição na Caixa de Assistência com apoio do Sindicato, está a luta para barrar os efeitos da Resolução 23 da CGPAR.

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A votação ocorre de 16 a 28 de março. Funcionários da ativa votam pelo SISBB e aposentados nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil.
 

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