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Bradesco: campanha em defesa dos empregos chega na zona norte

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Ato lúdico na agência Vila Nova Cachoeirinha

Nesta quinta-feira 11 - dando sequência na campanha em defesa dos empregos dos bancários do Bradesco, em meio à reestruturação em curso no banco – o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região promoveu um ato na agência Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista.

A atividade se deu de forma lúdica, circense, e contou com a distribuição da Folha Bancária Edição Especial Bradesco, que aborda a defesa dos empregos e direitos dos bancários em meio à reestruturação.

“Estamos em campanha, nas ruas e redes, para que os empregos dos trabalhadores impactados pela reestruturação do Bradesco sejam preservados. Que todos sejam realocados. Até o momento, em reuniões com o movimento sindical, o banco tem afirmado que os empregos não estão ameaçados. Estamos alerta, mobilizados e atuantes para que de fato a reestruturação não acarrete em demissões de bancários”, destaca o dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco, Marcos Amaral, o Marquinhos.

“Além disso, como a reestruturação prevê o fechamento de agências, também cobramos que o atendimento físico nas unidades seja mantido, principalmente em regiões populosas e afastadas do centro como a Vila Nova Cachoeirinha, nas quais a permanência das unidades abertas é fundamental para a população e comércio local”, acrescenta.

Reestruturação

O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 16,3 bilhões em 2023. Na apresentação do balanço ao mercado, em fevereiro, o banco anunciou uma série de mudanças estruturais para os próximos cinco anos.

Entre as medidas estão a contratação direta de cerca de 3 mil bancários para a área de Tecnologia da Informação (TI) e a criação do segmento Alta Renda Afluente, que terá um atendimento com menor número de clientes por carteira. O banco também fechará agências físicas e esse processo já começou: entre o final de 2019 e dezembro de 2023, foram extintas 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário, segundo dados do próprio balanço da empresa.

“O Bradesco, que opera como concessão pública, deve ter responsabilidade social, assegurar um bom atendimento para a população e também gerar e manter empregos”, conclui Marquinhos.

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