Funcionários do Santander merecem condições financeiras especiais, bom tratamento e respeito do banco. Mas, infelizmente, não é isso o que acontece. A última perversidade é a exclusão dos principais responsáveis pelo lucro cada vez maior do banco espanhol da chamada “Black Week Santander”, semana com uma série de promoções na esteira da “Black Friday”, este ano destinada somente aos clientes.
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Propagandeadas pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão, as ofertas para os correntistas incluem pulseira que funciona como cartão de crédito pela metade do preço, cartões com seis meses sem cobrança de anuidade e taxas atrativas para empréstimos e crédito imobiliário, entre outras benesses. Enquanto isso, trabalhadores do banco têm cobradas anuidades em suas faturas de cartão de crédito do Santander e tarifas nas respectivas contas correntes nos segmentos Van Gogh e Select.
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Segundo a dirigente sindical e bancária do Santander Wanessa Queiroz, os funcionários até o ano passado também eram contemplados nos pacotes da semana da Black Friday.
“Este ano, bancários e bancárias estão excluídos, assim como a maioria dos funcionários foi deixada de lado na festa de fim de ano do Santander. Um banco que tem uma projeção recorde de lucro em 2018 teria de dividir o bolo com todos os seus trabalhadores, e não penalizar quem mais contribuiu para mais um resultado expressivo”, ressalta a dirigente.
Wanessa acrescenta que os funcionários que este ano entraram no Santander são ainda mais afetados, pois não têm os mesmo direitos que os antigos em relação ao plano de previdência privada (menos atrativo que os três oferecidos anteriormente) e ao plano de saúde (com custos ainda mais abusivos).