No dia 8 de janeiro, o ministro da economia, o banqueiro Paulo Guedes, anunciou que a proposta da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro deve contemplar a mudança para um sistema de capitalização. Este modelo foi adotado no Chile em 1981, no governo do ditador Augusto Pinochet. Hoje, os idosos chilenos enfrentam as consequências dessa mudança - 80% dos aposentados recebem menos de um salário mínimo (US$ 424) de benefício e quase metade (44%) está abaixo da linha da pobreza – e grandes manifestações reivindicam que o sistema seja abolido.
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Para entender como funciona o modelo de previdência capitalizada no Chile, suas nefastas consequências e os riscos da adoção do sistema no Brasil, a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, entrevistou o economista chileno Andras Uthof.
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