São Paulo - A partir de novembro, nenhum emprego será mais como era antes. Defendendo interesses de grandes empresários, rentistas e banqueiros, parlamentares em grande parte envolvidos em escândalos de corrupção deram início ao maior desmonte trabalhista já visto. Assim, foi aprovada a terceirização irrestrita e a reforma trabalhista, que enterram a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Atendendo a esses mesmos setores poderosos, Temer sancionou o desmonte, pagando seu débito com aqueles que apoiaram e financiaram sua chegada à Presidência.
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Agora, só a luta te garante! Para barrar retrocessos nas conquistas da categoria bancária é preciso reagir e o movimento sindical já está fazendo sua parte. Os representantes dos trabalhadores entregaram no dia 8 de agosto, à federação dos bancos (Fenaban), documento para a construção de um termo de compromisso para proteção dos empregos e direitos da categoria, conquistados em anos de luta. O documento foi aprovado por empregados de bancos públicos e privados de todo o Brasil, reunidos na 19ª Conferência Nacional, em 30 de julho.
“Ao longo de mais de 25 anos, construímos uma CCT forte, fruto da luta dos trabalhadores ao lado das entidades representativas, e referência internacional em negociação coletiva. Não vamos aceitar que nossas conquistas sejam descartadas por uma legislação absurda, imposta por um governo ilegítimo”, enfatiza a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.
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O documento entregue à Fenaban contém 21 pontos com o objetivo de garantir empregos, direitos e a manutenção da atuação das entidades sindicais na defesa da categoria. “Os bancários precisam fazer sua parte, junto com o Sindicato, nesta luta por nenhum direito a menos . A luta contra o desmonte trabalhista é nos bancos e em toda a sociedade, pois prejudica todos, menos os banqueiros. E a vitória é a garantia de manutenção das nossas conquistas históricas”, conclama Ivone.