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Reunião debate problemas no SAC do BB

Linha fina
Dirigentes apresentaram reivindicações dos trabalhadores e administração compromete-se a apresentar solução
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São Paulo – Em reunião com a administração do SAC do Banco do Brasil, dirigentes do Sindicato e delegados sindicais cobraram que fossem tomadas medidas para melhorar o ambiente de trabalho, que reúne cerca de 280 bancários. Entre os problemas apontados pelos sindicalistas ao administrador do SAC na terça-feira 24, estão a pressão pelo cumprimento de metas, nem sempre condizentes com a função do bancário; as anotações feitas pelos gerentes de grupo no GDC, o sistema de avaliação do banco; e as dificuldades que os trabalhadores podem encontrar para terem abonadas as horas em consultas médicas.

“Expusemos os problemas e o administrador do SAC comprometeu-se a dar encaminhamento, em alguns casos orientando os gerentes de grupo”, informa o diretor do Sindicato Getúlio Maciel.

GDC – Os representantes dos trabalhadores reclamaram do excesso de anotações contra os bancários no sistema de avaliação do banco, o GDC. “As anotações podem prejudicar o funcionário caso sejam levadas em conta quando ele solicita transferência de cargo ou função. Por isso reivindicamos que os gestores optem primeiro pelo diálogo, orientando o trabalhador e dando a ele o ‘feedback’ dessas situações. Acreditamos que as anotações no GDC só se justificam em último caso”, explica Getúlio.
Segundo o dirigente, o administrador informou que concordava com a visão dos sindicalistas e que já estava trabalhando nesse sentido. “Ele disse que já estava conversando e orientando os gerentes para que agissem dessa forma, apostando mais no acompanhamento do funcionário do que em registros no GDC, que acabam funcionando como uma punição.”

Metas – Apesar de ser composto por vários setores, que lidam com diferentes produtos e realizam tarefas diversas, a meta no SAC é a mesma para todos. O Sindicato defende que o BB leve em conta a função de cada área antes de avaliar o cumprimento ou não da meta estabelecida. “Hoje a meta global é de nove ocorrências por assistente, mas a demanda de cada setor depende da função, portanto, tem grupos no SAC que, em média, muitas vezes ultrapassam a meta e outros que não a alcançam, por conta dos serviços que executam”, relata Getúlio, acrescentando que o administrador também se comprometeu a buscar solução pra isso com a criação de um grupo de trabalho composto por membros da Ecoa. “O banco disse que a meta global fixa persistiria, mas seu cumprimento levaria em conta as especificidades setor a setor.”

Também foi ressaltada a necessidade do desbloqueio das 40 vagas de atendentes, cujo preenchimento ajudaria imensamente no atendimento das demandas daquela unidade, no tratamento das ocorrências, além de propiciar crescimento profissional a escriturários. A administração informou que o estudo do assunto está sob condução na UGC, sem resposta. “Continuaremos cobrando o assunto naquela diretoria, via Comissão de Empresa”, afirma Getúlio.

Consultas médicas – Outro problema é o não abono das horas usadas pelo funcionário para ir ao médico. “Muitas vezes o bancário é autorizado a ir ao médico, mas depois acaba não tendo essas horas abonadas e tem de compensá-las. Além de injusto, isso fere as normas do banco que determinam que, sendo autorizadas previamente, as consultas médicas devem ser abonadas.” Novamente, conta Getúlio, o administrador comprometeu-se a determinar que a norma do banco fosse respeitada.

Para o dirigente a reunião foi positiva. “Foi estabelecido um diálogo com os trabalhadores. Agora esperamos o cumprimento daquilo que foi acordado.”


Redação - 27/1/2012

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