São Paulo - Em reuniões do Sindicato com funcionários do Banco do Brasil os dirigentes buscaram esclarecer aos bancários alguns pontos que foram acordados com a direção do banco na Campanha 2012. Foram três principais temas abordados: acertos salariais dos atendentes; jornadas de seis horas; e garantia de direitos para novos atendentes.
Nas reuniões, realizadas na terça 16 e quarta 17, os diretores explicaram que o Sindicato cobrou dos representantes do BB os acertos salariais dos atendentes, o que deve ocorrer ainda no mês de janeiro, retroativo a setembro de 2012.
O dirigente sindical Claudio Luiz de Souza, representante dos funcionários na comissão de empresa, explica que após a cobrança foi feito um adiantamento da diferença, mas o acerto geral ainda ficou pendente. “O lançamento está prometido para o dia 20 de janeiro. O Sindicato vai acompanhá-lo e, se houver qualquer tipo de irregularidade, voltaremos a cobrar o banco.”
Jornada - Sobre a jornada de seis horas, foi esclarecido aos funcionários que na Campanha 2012 a direção do banco se comprometeu a implementar um plano de cargos e salários até o final de janeiro, mas até agora vem se recusando a apresentar as premissas dos novos cargos. “O Sindicato continua cobrando o banco para que apresente o plano de cargos, só que até agora não houve posição”, afirma.
Com relação ao desrespeito que alguns novos atendentes vêm sofrendo, na reunião foi explicado que depois de um período de experiência de três meses, os escriturários deveriam ser efetivados com o cargo de atendentes, mas não é o que vem acontecendo.
"Há casos de bancários cujo período de experiência se encerrou em agosto e que só foram nomeados atendentes agora em janeiro. Portanto, o banco deve pagar esses meses retroativos à nomeação e posteriores ao fim do período de experiência", cobra o dirigente sindical.
Cláudio lembra que os funcionários tiveram importantes avanços na Campanha de 2012, mas o banco ainda deve a implantação de uma série de direitos. “Vamos continuar insistindo. Os novos atendentes também devem ser respeitados, e se o Banco do Brasil não fizer, dentre outras obrigações, o crédito das diferenças salariais, estará incorrendo em desvio de função, o que fere a lei”, ressalta o dirigente.
Rodolfo Wrolli - 16/1/2013
