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Botín diz mais uma vez que Santander fica no Brasil

Linha fina
Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, presidente mundial do banco diz estar otimista com economia brasileira e que considera país o mais importante do mundo para a instituição financeira
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São Paulo – “Para o Santander, o Brasil é o país mais importante do mundo.” Com esta frase, o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, derruba mais uma vez as especulações sobre a venda da instituição financeira no país dias após circularem boatos de que o Bradesco teria comprado o banco.

A entrevista ocorreu minutos antes de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, na terça-feira 22, em Brasília. O executivo afirmou seu otimismo com o crescimento econômico do país para 2013, onde deverá ampliar investimentos nos próximos anos.

“A declaração de Botín deixa claro que boatos de venda dizem respeito a especulações financeiras”, ressalta a diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa. “Já nos reunimos com o presidente do Santander no Brasil, Marcial Portela, em 2012. Na ocasião, ele afirmou contundentemente não só a permanência da instituição financeira no país como também seu crescimento”, completa a dirigente sindical.

O presidente do grupo espanhol afirmou em julho de 2012, à reportagem da Carta Capital, que não pretendia vender o banco no Brasil e que o objetivo era crescer, e não vender. Mesma afirmação feita nessa terça-feira: “Digo que nós, do Santander, algumas vezes vendemos algo, mas no Brasil compramos”.

Solidez econômica – Nos primeiros nove meses de 2012 o lucro líquido do Santander no Brasil totalizou R$ 4,731 bilhões. Rita Berlofa ressalta que o número corresponde a 26% do resultado global da instituição financeira. O lucro anual deve ser divulgado nos próximos dias. “Não há motivos para o Santander deixar o Brasil, o país economicamente mais importante para seus resultados. O Santander apresenta solidez, é o 10º banco no ranking de instituições financeiras no mundo”, finaliza a dirigente.

Segundo Botín, a carteira de crédito do banco para clientes do Brasil começou 2013 com R$ 250 bilhões à disposição e deverá ter crescimento de 15% a 20%, em relação a 2012.

Após conversa com a presidenta Dilma, o executivo espanhol disse que conversou sobre a situação econômica da Espanha e da Europa, que, segundo ele, está “bem melhor” que em junho de 2012, quando se encontraram pela última vez.


Redação, com informações da Agência Brasil – 22/1/2013

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