São Paulo – Após o Sindicato denunciar os transtornos ocorridos com a mudança na entrada em um dos portões da Cidade de Deus, concentração onde funciona a matriz do Bradesco, os bancários tiveram melhorias. Na “entrada do goiabinha”, na manhã da quarta-feira 15, o movimento nas catracas não saiu da normalidade. Sem filas, os funcionários puderam chegar com tranquilidade no local de trabalho.
Foi o primeiro dia em que a entrada por esse portão foi feita mediante o registro do crachá para liberação da catraca.
Segundo a diretora do Sindicato Sandra Regina, na segunda-feira 13, quando o banco ativou a catraca da portaria do “cachorro-quente”, uma imensa fila foi formada no período da manhã, no horário de almoço, e até mesmo na saída dos trabalhadores, quando o segurança liberou a passagem para não gerar mais transtornos.
“Em contato com o banco, fomos informados que a nova medida funcionou apenas durante dois dias e que se trata de um projeto piloto. O maior empecilho é a quantidade insuficiente de catracas, e já reivindicamos a instalação de novos equipamentos para que o projeto possa ser implementado”, explica Sandra.
Somente no portão do “cachorro-quente”, cerca de 2.500 pessoas passam pelas catracas entre 6h30 e 9h. A concentração soma mais de 11 mil funcionários. “É uma tremenda falta de organização do Bradesco que precisa ser resolvida para garantir a tranquilidade dos funcionários”, ressalta a diretora do Sindicato. “Cobramos que o departamento responsável por essa área invista em melhorias antes de impor a mudança”, conclui.
Gisele Coutinho – 15/1/2014
Linha fina
Sindicato quer que implementação de entrada na matriz do Bradesco com registro de crachás seja feita somente após instalação de novas catracas na concentração
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