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Sindicato na luta em defesa do BB e seus trabalhadores

Linha fina
Nas ruas e redes, entidade denunciou o processo de restruturação do banco público que, em plena pandemia, pretende fechar agências, cortar 5 mil postos de trabalho e extinguir a função de caixa, precarizando o atendimento
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Foto: Seeb/SP

Esta sexta 15 foi dia de luta para bancários e bancárias do Banco do Brasil em todo o país. Com atividades de protesto nas redes e ruas, sempre respeitando as medidas de combate à pandemia de coronavírus, sindicatos e demais entidades representativas denunciaram as mais recentes medidas anunciadas pela direção do Banco do Brasil, sob a tutela do governo federal, que visam o desmonte da instituição: fechamento de centenas de agências, fim da função de caixa, e um Plano de Demissões Voluntárias (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores.

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Na capital paulista, as atividades foram concentradas em agências do centro expandido.

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“Vimos que este processo, que a direção do banco chama de restruturação, mas que o nome mais adequado é desmonte, tem duas frentes principais, que caminham juntas: ataque aos direitos dos bancários e precarização do atendimento. Encontramos, diariamente, as agências com grandes filas, mas ainda assim a direção do Banco do Brasil quer fechar centenas de unidades, reduzir o número de caixas e cortar 5 mil postos de trabalho com o PDV. Ao mesmo tempo em que ataca a remuneração dos caixas executivos, que deixariam de ter a gratificação permanente a passariam a ter uma gratificação proporcional apenas aos dias de atuação, se houver. Tudo isso em plena pandemia”, explica a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“Estivemos nas agências para mobilizar os bancários e dialogar com a população sobre estas medidas, que precarizam o atendimento e afastam o BB do seu papel enquanto banco público. Não é correto expulsar a população das unidades, priorizando somente os canais digitais, uma vez que a demanda nas agências segue grande. É o cliente que deve escolher o meio para atendimento. Não pode ser uma imposição do banco”, acrescenta.

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Luta do Banco do Brasil nas Redes

Em paralelo com as atividades presenciais, foi realizada uma grande mobilização nas redes sociais, com a hashtag #MeuBBValeMais, contra o plano de reestruturação no Banco do Brasil.

“Este foi o primeiro dia de protestos em todo o país contra essa restruturação absurda, de muitos que virão. O Sindicato estará permanentemente mobilizado para defender o Banco do Brasil, seus trabalhadores e um bom atendimento para a população. No próximo dia 21, quinta-feira, será realizado Dia Nacional de Luta. Vamos juntos. Essa é uma luta de todos e, juntos, somos mais fortes”, conclui Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) pela Fetec-CUT/SP.

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