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Caixa tem de agilizar solução para o Ret/PV

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Empregados cobram empresa em negociação específica realizada na sexta 10
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São Paulo – Os problemas provocados pela retomada do serviço de retaguarda (Ret/PV) sem planejamento pela direção da empresa foi o tema principal da negociação específica entre os representantes dos empregados e os da Caixa Federal na sexta 10, em Brasília.

Entre as questões apontadas pelos empregados está a sobrecarga de trabalho provocado pela carência de pessoal. De acordo com denúncias, há situação em que o tesoureiro é obrigado a, além de realizar suas tarefas normais, dar conta sozinho do atendimento ao cliente e ainda transportar e abastecer com dinheiro os terminais.

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A Caixa informou que as agências serão reformuladas no que se refere ao serviço de retaguarda, adiantando que o quantitativo a ser dimensionado é de 5.738 pessoas, mas há ainda a necessidade de alocação de pelo menos 400 novas vagas. Além disso, haverá contratação de 418 novos bancários e que as unidades que estiverem fora das Ret/PVs terão alguns de seus serviços centralizados, para diminuir a carga de trabalho.  

“Esse problema se arrasta desde o ano passado sem que a empresa resolva de fato a questão. A direção da Caixa tem de mudar sua postura e fazer uma gestão que leve em consideração os direitos e as condições de trabalho dos empregados”, afirma a dirigente sindical Jackeline Machado.

A negociação também tratou da promoção por mérito: há empregados sem o delta por falta de tempo para fazer os cursos da Universidade Caixa. Os dirigentes sindicais estão reivindicando o aprimoramento do plano de cargos e salários para abranger o maior número de empregados possível.

Jornada – O excesso de horas extras, que tem sobrecarregado os empregados, principalmente da rede de agências, também foi denunciado. Os dirigentes sindicais denunciaram ainda que há gestores pressionando os empregados a fazer a compensação das horas trabalhadas a mais de forma vinculada à política de metas abusivas cobradas pelo banco. Há até situações em que o bancário deixa o serviço de lado para bater o ponto.

Além disso, contestaram a medida da empresa de subordinar a compensação de horas extras ao AVGestão, o que sobrecarrega ainda mais os empregados.

Redação com Fenae - 13/2/2012

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