São Paulo - O Centro de Serviço de Logística (CSL) do Banco do Brasil está devendo informações aos trabalhadores por várias obras que têm causado grande transtorno aos funcionários e foram denunciadas pelo Sindicato. Os exemplos mais recentes são as agências Vila Romana e Ermelino Mattarazzo, mas há mais casos.
Em reunião realizada no começo do mês entre representantes do Sindicato e do banco, o gerente-geral Leonel Prado, do CSL, garantiu que a condução das obras seria melhorada e que o Sindicato teria respostas efetivas. Mas a correspondência enviada ao banco no começo do mês, detalhando os casos, ainda permanece sem resposta. O gerente informou, ainda, que uma equipe de fiscalização de obras foi contratada para acompanha-las e garantiu Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a todos os trabalhadores que atuam nas reformas, reforço na limpeza das agências e que essas obras durante horário de expediente seriam reduzidas ao mínimo necessário.
Na mesma reunião, o Sindicato questionou o número insuficiente de analistas de engenharia, que estão sobrecarregados pela grande quantidade de obras. O Sindicato pretende buscar interlocução com a diretoria responsável pelo CSL e cobrar mais atenção com os funcionários tanto desse setor como das unidades em reforma.
“O CSL precisa de gestão para garantir que as obras impactem o mínimo possível o dia a dia dos trabalhadores, reduzindo as reformas realizadas durante o horário de trabalho e exigindo das empresas que a limpeza da obra seja mais efetiva”, afirma Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato. “A falta de resposta da gerência do CSL demonstra descaso, principalmente depois da reunião. Mas os gerentes e funcionários das unidades podem contar com o Sindicato, que vai seguir cobrando para que haja melhoria das condições de trabalho”, completa o dirigente.
Os funcionários devem formalizar reclamações ao banco e continuar a denunciar as más condições de trabalho ao Sindicato pela Central de Atendimento ou pelo Fale Conosco.
Redação - 16/02/2012
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Obras em diversas agências prejudicam a rotina dos trabalhadores
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