São Paulo – Os cerca de trezentos funcionários transferidos da Superintendência do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, para prédio anexo ao Complexo São João, no centro velho, estão sofrendo com a precariedade das condições de trabalho. O remanejamento ocorreu em meados de fevereiro.
O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi percorreu as dependências do edifício e constatou que trechos da escada de incêndio estavam sem iluminação. Além disso, o ar condicionado está desregulado e climatizando os ambientes com temperaturas baixas. “Os funcionários são obrigados a trabalhar agasalhados e já há casos de adoecimento por conta do mau funcionamento do aparelho. Mesmo que a CSL tenha instalado termostatos é preciso fazer um ajuste fino da temperatura ambiente”, afirma.
O Sindicato está cobrando providências do gestor do Centro de Serviço e Logística (CSL), departamento responsável pela estrutura e obras das unidades do banco. “Reivindicamos que os problemas sejam resolvidos com a máxima urgência. É inadmissível que os funcionários sejam remanejados para um local sem as condições mínimas de trabalho e de segurança”, diz Izumi.
Em reunião entre o Sindicato e o gerente-geral da CSL, Leonel Prado, no início de fevereiro, foi acertado que todos os problemas seriam levados a este setor. “Vamos acompanhar as providências e prestaremos contas aos funcionários. Divulgaremos os casos e as soluções”, acrescenta o dirigente sindical, adiantando que o banco também será cobrado para que providencie um número maior de analistas de engenharia para dar conta da elevação da demanda no que se refere às reformas no banco.
Jair Rosa - 24/2/2012
