São Paulo – Calor insuportável, infiltrações, falta de equipamentos para atividades de trabalho. Esses são só alguns dos problemas que bancários e clientes da agência Paes de Barros da Caixa, na Mooca, são obrigados a lidar diariamente.
> Fotos: imagens do interior da agência
A precariedade nas instalações gerou reunião nesta quarta 27 entre representantes do Sindicato, da Apcef-SP e Gilog – área gestora responsável pela infraestrutura das agências – e trabalhadores da unidade, com o objetivo de tratar das condições inadequadas.
Os problemas são diversos. Para começar, o único elevador da agência não funciona. “Os clientes têm de subir as escadas, o que é uma dificuldade para os clientes com mais idade”, diz o diretor do Sindicato Rafael de Castro.
Outro problema está no sistema de refrigeração. “O ar-condicionado não dá conta de climatizar o ambiente e a agência tem a fachada envidraçada, o que contribui para aumentar ainda mais o calor”, explica Sérgio Takemoto, presidente da Apcef-SP.
Pra incrementar a lista, a unidade conta ainda com vazamentos e infiltrações no teto. Nessa questão, os representantes da Gilog afirmaram que é um caso atípico, decorrente exclusivamente de forte chuva que caiu na região na segunda 25.
Com relação ao calor, a Gilog afirmou que instalará splits (aparelhos de ar-condicionado de parede) para ajudar a amenizar a temperatura dentro da unidade. O elevador, afirma o gestor da Gilog, será consertado em até 60 dias, mesmo prazo dado pelo banco para a solução das infiltrações.
Copiadora quebrada – Para coroar a falta de estrutura da agência, os bancários estão desde o ano passado trabalhando sem máquina copiadora. O dirigente sindical Rafael de Castro explica que, por conta disso, os trabalhadores são obrigados a usar o scanner que digitaliza documentos para compensação. “Como o scanner não tem rede com os computadores, os empregados têm de primeiro salvar os arquivos em pen-drives, para depois passá-los para a máquina. A Caixa havia previsto a troca da copiadora apenas em abril, mas com a nossa intervenção, foi prometida urgência a essa situação absurda”.
Rodolfo Wrolli - 27/2/2013
Linha fina
Banco dá prazo de 60 dias para resolver questões de infraestrutura que afetam empregados e clientes
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