São Paulo – A direção do banco público prossegue sem corrigir o Sipon (sistema de ponto) dos empregados em função de caixa. A instituição financeira deveria ter feito de forma experimental, na sexta-feira 14, alterações para sanar falhas que impedem que as operações sejam interrompidas ao término da jornada dos bancários nesse cargo.
Esse teste ocorreria em Brasília e, caso tivesse êxito, seria implantado em todo o país até 25 de fevereiro. No entanto, o projeto não foi adiante, pois, segundo representantes da empresa, o setor de tecnologia não conseguiu solucionar os problemas e diz agora não ter prazo para tudo estar resolvido.
“Vamos prosseguir na cobrança para que o Sipon funcione corretamente para todos os empregados. No entanto, é essencial que os bancários marquem corretamente sua jornada e denunciem caso sejam pressionados a trabalhar sem o devido registro das horas”, ressalta o integrante da Comissão Executiva dos Empregados Dionísio Reis.
Estação única – O dirigente sindical afirma ainda que precisam ser aprimoradas as ferramentas para evitar o trabalho gratuito. Uma delas é a adoção da chamada “estação única”, na qual, além de possuir login único para acessar o sistema, cada empregado estaria vinculado a apenas um terminal de trabalho. Assim, se um empregado conclui sua jornada, a chefia não poderia usar sua senha para disponibilizar outro equipamento para que ele prosseguisse trabalhando.
Jair Rosa - 20/2/2014
