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Previ apresenta resultados do ano passado

Linha fina
Sindicato participou do debate e apresentou questões importantes para os funcionários
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Rio de Janeiro – O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, apresentou seus resultados do ano de 2013. O evento, na segunda-feira 24, no Rio de Janeiro, contou com a participação do Sindicato que levantou questões importantes para os trabalhadores do BB.

Segundo o diretor executivo, Ernesto Izumi, sobre a gestão dos fundos previdenciários de funcionários de bancos incorporados, os representantes da Previ afirmaram que se o Sindicato e o banco chegarem a um acordo, o fundo de pensão está pronto para o acolhimento e vê que poderão ocorrer ganhos de sinergia, dando o exemplo da Petros (fundo de pensão da Petrobras) que já faz gestão de fundos para terceiros.

A Previ também informou que aguarda resposta da Previc – órgão estatal de controle de fundos de pensão – para a consulta realizada em 14 de fevereiro sobre a possibilidade de utilização do saldo individual do Benefício Especial Temporário, o  Sibet, para pagamento das contribuições dos participantes do Plano 1 que ainda estão na ativa.

Sobre a implantação de teto de benefícios no Plano 1, Ernesto se manifestou avisando que o Sindicato vai continuar a pressionar. “Em 2008 foi discutido para que o teto fosse o NRF Especial (nível mais alto de remuneração no plano de carreira). Esse critério, no entanto, também é arriscado, pois mesmo que fosse implantado o banco pode alterar o valor da remuneração a qualquer momento e dessa forma burlar o teto, o que já ocorreu antes”, lembra o dirigente. “Nunca houve um teto de remuneração na Previ e por isso o melhor é estabelecer critérios baseados na remuneração de cargos destinados exclusivamente a funcionários e que haja um valor definido em reais e que seja corrigido anualmente. Isso depende de negociação, do que chamamos de correlação de forças entre os funcionários organizados e o banco. Na Previ, a gestão é compartilhada, é muito difícil um lado impor ao outro uma decisão”, explica Ernesto.

Os números da Previ apontam que o ano de 2013 realmente foi muito difícil para a maior parte dos fundos de pensão. Apesar disso, o Plano 1 segue equilibrado, com reserva de contingência de R$ 22 bilhões, além dos recursos necessários para pagar os benefícios presentes e futuros. O Plano Futuro, apesar de mais novo e portanto em evolução, tem cada vez mais adesão e chegou a 94%. “A Previ comparou-se com os índices da bolsa, como o IBX e o Ibovespa, e mostrou números indicando resultado melhor, mas abaixo da meta atuarial. Isso reforça a importância de continuar a acompanhar os investimentos, fiscalizar, tirar dúvidas e reforçar a democracia com a participação dos trabalhadores. Insistimos no fim do voto de Minerva, trazer os empregados de bancos incorporados para a Previ e garantir direitos iguais. O momento é ótimo para a participação dos funcionários, vamos todos acompanhar as apresentações de resultados da Previ”, ressalta o dirigente.

A apresentação de resultados da Previ aos associados da ativa e aposentados em São Paulo deverá ocorrer em 12 de março.


Redação - 26/2/2014

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