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São Paulo – O Bradesco é um banco conhecido pela sua política de carreira fechada, na qual se contratam apenas profissionais dos primeiros e mais baixos níveis hierárquicos e, com o tempo, busca-se desenvolvê-los internamente. Entretanto, escriturários da Cidade de Deus denunciam que ao invés de serem promovidos ao próximo nível, o banco vem ascendendo estagiários no lugar deles.
“Esses escriturários esperam há anos por promoção e afirmam que estagiários estão sendo contratados como chefes de serviço”, reforça o dirigente Marcelo Peixoto. “Essa é a prova que as promoções são subjetivas e sem critério. Não existe um plano de cargos e salários eficiente. A insatisfação interna por conta dessa situação é grande”, afirma.
Ele acrescenta que os ex-estagiários mudam de departamento e de prédio depois de serem efetivados. “Só que os escriturários ficaram sabendo e procuraram o Sindicato pra reclamar sobre esse fato. Todos estão desmotivados e decepcionados com o banco, pois muitos dedicaram a vida inteira à empresa sonhando com uma promoção, e quem leva o cargo de chefe de serviço são os estagiários que eles ensinaram”, relata.
O dirigente ressalta que o Sindicato não é contra a contratação desses novos funcionários. “Muito pelo contrário, o Bradesco precisa de mais trabalhadores, mas o fato é que se o banco defende a carreira fechada, por que os estagiários foram contratados como chefes de serviço ao invés dos escriturários, que são os sucessores naturais?”
O Sindicato acionou o RH do banco para questionar se o PCCS (Planos de Cargo Carreiras e Salários) sofreu alterações. “Deixamos claro a insatisfação dos escriturários, perguntamos como fica o critério de promoção no banco, como é feita a avaliação e o banco ficou de nos dar uma resposta na terça-feira 24”, completa Marcelo Peixoto.
Rodolfo Wrolli – 20/2/2015
“Esses escriturários esperam há anos por promoção e afirmam que estagiários estão sendo contratados como chefes de serviço”, reforça o dirigente Marcelo Peixoto. “Essa é a prova que as promoções são subjetivas e sem critério. Não existe um plano de cargos e salários eficiente. A insatisfação interna por conta dessa situação é grande”, afirma.
Ele acrescenta que os ex-estagiários mudam de departamento e de prédio depois de serem efetivados. “Só que os escriturários ficaram sabendo e procuraram o Sindicato pra reclamar sobre esse fato. Todos estão desmotivados e decepcionados com o banco, pois muitos dedicaram a vida inteira à empresa sonhando com uma promoção, e quem leva o cargo de chefe de serviço são os estagiários que eles ensinaram”, relata.
O dirigente ressalta que o Sindicato não é contra a contratação desses novos funcionários. “Muito pelo contrário, o Bradesco precisa de mais trabalhadores, mas o fato é que se o banco defende a carreira fechada, por que os estagiários foram contratados como chefes de serviço ao invés dos escriturários, que são os sucessores naturais?”
O Sindicato acionou o RH do banco para questionar se o PCCS (Planos de Cargo Carreiras e Salários) sofreu alterações. “Deixamos claro a insatisfação dos escriturários, perguntamos como fica o critério de promoção no banco, como é feita a avaliação e o banco ficou de nos dar uma resposta na terça-feira 24”, completa Marcelo Peixoto.
Rodolfo Wrolli – 20/2/2015
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