São Paulo – Falhas na implantação da compensação por imagem no Banco do Brasil causaram transtornos aos gerentes de serviço e outros funcionários do banco. O problema ocorreu na segunda-feira 13. Representantes do Sindicato verificaram que em diversas agências foi necessário pagar horas extras para os trabalhadores darem conta dos serviços de digitalização dos cheques. No entanto, em outros locais não houve o pagamento.
A orientação do Sindicato é que os funcionários prejudicados socilitem à sua unidade o pagamento. Caso enfrentem problemas, o Sindicato deve ser acionado. A entidade já entrou em contato com a Plataforma de Suporte Operacional (PSO), garantindo o pagamento de todas as horas. O pagamento também deve ser feito para trabalhadores de agências não migradas para o PSO.
O sistema de digitalização pode ser acessado fora do ponto eletrônico, o que oferece riscos de fraudes à jornada de trabalho. O Sindicato vai cobrar a instituição financeira para que todos os sistemas somente possam ser acessados com registro no ponto eletrônico.
A migração da digitalização dos cheques para as agências é um outro problema que causa transtornos para os bancários. Apesar do procedimento ser rápido, as dotações de funcionários da PSO estão subdimensionadas. Algumas agências possuem apenas um caixa ou números insuficientes para todas as demandas, o que sobrecarrega os demais colegas e o gerente de serviço responsável pela digitalização e guarda dos cheques, que tem ainda de cuidar da bateria de caixas, dos terminais de autoatendimento, da manutenção predial das agências e ainda uma série de outras funções, tendo de substituir os caixas durante o horário de lanche, correndo o risco de diferença e sem receber a gratificação.
Falhas no CSO - O Sindicato também apurou a apresentação de falhas nas orientações do Centro de Suporte Operacional (CSO - Compe) com as agências, que foram orientadas a aguardar até às 21h o retorno do sistema ou a processar os documentos no dia seguinte. “É importante que o banco tenha atenção com as agências que já passam por muitos problemas e precisam de melhorias em seus sistemas de comunicação”, diz Ernesto Izumi, diretor do Sindicato. “O funcionário não pode ser pego de surpresa em relação ao seu horário de trabalho. É direito de cada um ter seus compromissos particulares, suas famílias e muitos estudam, precisam ser pontuais também em sua formação profissional”, completa o dirigente.
Redação - 14/3/2012
