São Paulo - Mais uma vez os trabalhadores do Banco do Brasil se mobilizaram em assembleia para discutir e organizar os passos da luta contra a imposição do plano de funções por parte da diretoria do banco.
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Nesta terça 5, os trabalhadores organizaram paralisação de 24 horas agendada para quinta 7. O ato faz parte do calendário de lutas aprovado na assembleia de 25 de fevereiro, a mesma que já havia aprovado a paralisação.
“Vamos lutar e envolver todos os trabalhadores para garantir que não haja redução no valor das comissões e também para que todas as verbas tenham reajuste na Campanha Nacional. Lembramos que essa é uma luta de todos. Mesmo aqueles que não são comissionados hoje, amanhã podem estar em uma comissão com valor menor”, disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
“Toda a diretoria do Sindicato estará mobilizada para orientar a paralisação de quinta-feira. Todos os materiais para o ato, como faixas, cartazes, carros de som, dentre outros, estarão à disposição dos manifestantes nas regionais”, ressalta a secretária geral do Sindicato, Raquel Kalcenikas.
Ações judiciais – a partir de segunda-feira 11, o Sindicato contará com plantões de advogados para receber informações sobre todos os setores e áreas do banco e, posteriormente, montar as ações por grupos homogêneos.
“Quanto mais restritos e com características idênticas de funções esse grupos de trabalhadores forem, mais chances de sucesso na ação eles terão. As ações são coletivas e o Sindicato é o autor, portanto, os funcionários não serão expostos”, diz o diretor executivo Ernesto Izumi.
O Sindicato está preparando também ação contra a redução salarial de comissionados com 10 anos ou mais de exercício da função, inclusive daqueles que aderiram à jornada de seis horas, uma vez que a redução salarial foi imposta pela empresa a esse grupo de trabalhadores.
Brasília - Nesta quarta-feira 6, o Comando dos Bancários procurará parlamentares no Congresso Nacional, aos quais entregará documento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No mesmo dia, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o Ministério da Fazenda, Guido Mantega, para tratar das questões dos funcionários do BB.
Rodolfo Wrolli - 5/3/2013
