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Gerente do BB chama polícia para melar paralisação

Linha fina
Demais integrantes da gerência abandonam ponto para intimarem manifestantes a retomar funções
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São Paulo - Durante a paralisação contra a imposição do plano de funções do Banco do Brasil ocorrida na quinta-feira 7, diversos casos de truculência e ações antissindicais foram relatados pelos funcionários que aderiram às manifestações.

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Um deles se passou em frente ao CSA empresarial, no Ipiranga, onde a Polícia Militar foi acionada por um gerente-geral da unidade para impedir os trabalhadores de interagirem com integrantes do Sindicato e intimidá-los a retomarem suas funções. Além do CSA, policiais militares foram chamados em outros pontos de manifestação, como a Verbo Divino, centro (foto) e demais regiões de São Paulo.

Segundo o diretor do Sindicato, Érico Brito, o gerente-geral da CSA solicitou aos policiais para que permanecessem ao lado do piquete até as 10 horas da manhã, o que foi prontamente atendido pela guarnição. “Com isso, os grevistas se intimidaram e ficaram mais afastados da frente do prédio. O Ricardo e o Reginaldo [dois gerentes de área] foram enviados para intimar os manifestantes a entrarem para o trabalho, numa clara atitude antissindical”, relata Érico.

O dirigente acredita que atitude destes gerentes feriu o normativo que se refere ao abandono do posto de trabalho, pois ambos deram entrada no ponto, mas ficaram a maior parte do tempo assediando os trabalhadores que aderiram à paralisação a retomarem suas funções, abandonando, assim, seus próprios postos de trabalho.

“Ao chamar a polícia e coagir os funcionários a entrar no prédio, o gerente-geral Previdelli demonstrou um completo desprezo pela lei de greve, e um desrespeito enorme pelos funcionários. A mesma atitude ocorreu em outros locais, o que nos leva a supor que isso pode ter sido uma orientação da própria diretoria do banco”, afirma Erico.




Rodolfo Wrolli - 11/3/2013

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