São Paulo – Após cobrança feita pelos representantes dos trabalhadores no início de fevereiro, o Banco do Brasil providenciou a retirada de anotações restritivas e irregulares no cadastro dos funcionários que detêm ações contra a empresa.
“Demorou, mas finalmente o banco retirou as anotações. É inaceitável a discriminação de um funcionário, que é cidadão brasileiro, por recorrer ao poder judiciário como garante o artigo 5º da Constituição Federal para defender os seus direitos”, afirma William Mendes (foto), coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT.
O abuso ocorreu quando o banco cadastrou para todos os seus clientes anotações sobre ações que detivessem contra a empresa. Acontece que a totalidade dos funcionários da ativa tem conta no banco e foi incluída nas restrições de forma ilegal por ferir a Constituição Federal. Os bancários com ações passaram a ser discriminados de forma irregular e pública.
A ilegalidade do banco era inclusive passível de ações judiciais por dano moral e material por parte dos bancários que se sentissem prejudicados pela discriminação e restrição indevida. “Mais uma vez, cumprimos o nosso papel de representantes de fato dos funcionários do BB”, destaca William.
Cassi – William Mendes é também o candidato da chapa nº 1, Todos pela Cassi, apoiada pelo Sindicato para a eleição da caixa de assistência dos funcionários do BB. O dirigente concorre ao cargo de diretor executivo da Cassi.
A eleição ocorre em todo o país entre os dias 9 e 22 de abril. Os bancários da ativa votam por meio do Sisbb. Os aposentados votam nos terminais de autoatendimento.
Redação, com informações da Contraf-CUT - 14/3/2014
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Representantes dos trabalhadores cobravam solução para anotações que discriminavam funcionários com ações trabalhistas contra a empresa
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