São Paulo - Seja na visão do Procon, seja na visão do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o setor financeiro foi o segundo que recebeu mais reclamações dos clientes no ano passado. O segmento de telecomunicações também "fez bonito" e ficou em primeiro e terceiro lugares nas mesmas pequisas, respectivamente.
O levantamento do Procon, referente ao estado de São Paulo, registou 9.281 reclamações contra instituições financeiras, o equivalente a 15% do total. A lista contém apenas reclamações fundamentadas, ou seja, casos não solucionados, recolhidos de mais 42 Procons municipais, num total de 8.451 empresas.
As telecomunicações, cada vez mais usadas para operações bancárias feitas via internet, celular ou tablets, foram as "campeãs" na lista do Procon-SP, com 12.150, ou 19% do total. Microcomputador / Produtos de Informática, Aparelho Celular e Produtos de Linha Branca completam os cinco primeiros.
Entre os bancos, quem menos resolveu queixas foi o Itaú (1.677), seguido pelo Bradesco (1.643), Caixa (845), BMG (664) e BV Financeira/Votorantim (615). No ranking geral, o Itaú foi a quarta empresa. O Bradesco aparece em sexto e a Caixa, em décimo. O Santander é o 14º (333) e o Banco do Brasil, 29º (171).
Já entre as teles, o "título" ficou com a Vivo/Telefônica tanto no ranking específico da categoria quanto no geral. Foram nada menos do que 1.681 reclamações sem solução. Logo em segundo, também nas duas listas, aparece a Claro/Net/Embratel, com 679 casos. A Oi (744) é a terceira entre as teles e a quinta no geral; A TIM Celular (368) aparece em quarto e oitavo; e a Sky (354), em quinto e nono lugares.
A maior fonte de reclamação não atendida foram problemas com cobrança. Representaram nada menos do que uma em cada três queixas deixadas de lado pelas empresas.
Idec - A pequisa do Idec também é do ano passado e refere-se a reclamações dos associados de todo o país. Ao todo foram 11.161 atendimentos e, pelo terceiro ano seguido, os planos de saúde "venceram", seguidos pelo setor financeiro. As telecomunicações subiram uma posição se comparadas com 2012 e 2013, ficando em terceiro no ano passado.
As operadoras de convênios médicos ficaram com 19,83% do total de reclamações e o setor financeiro, com 15,33%. Contra as teles foram 13,71% das queixas feitas ao Idec.
Redação - 24/3/2015
