São Paulo - O Sindicato garantiu na Justiça o direito de integrar o processo movido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Banco do Brasil que determina que os funcionários que atingiram cargos de nível superior – engenheiros, arquitetos, advogados, analistas de TI e contadores – por critérios internos retornem ao cargo de escriturário.
A medida foi anunciada pelos dirigentes sindicais a diversos trabalhadores atingidos em reunião ocorrida na quinta 12, no Sindicato. A entidade passou a constar na ação na qualidade de assistente do réu, no caso o Banco do Brasil.
“Com isso teremos acesso a todas as fases do processo. Os questionamentos do banco em sua defesa. E assim teremos mais poder de argumentar a favor dos trabalhadores”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.
Na reunião foi decidido que os representantes dos trabalhadores marcarão audiência com integrantes do MPT para relatar os prejuízos financeiros que a medida causará a milhares de funcionários em todo o país. Além disso, há o risco de serem paralisadas as concessões de crédito para programas sociais do governo como o Minha Casa Minha Vida que muitos desses profissionais estão habilitados a fazer.
“Reivindicamos que essa determinação prevaleça daqui para a frente. Isso manteria os direitos e a remuneração de todos os bancários atingidos sem prejuízos à população de baixa renda”, afirma Claudio Luis de Souza, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários.
Entenda o caso – Pela decisão da 16ª Vara do Trabalho de Brasília quem entrou na empresa após de 5 de outubro de 1988 e alcançou por critérios internos cargos de nível superior devem retornar à função de escriturário.
A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho e atinge trabalhadores em função de arquiteto, contador, analista de TI, engenheiro e advogado.
O Banco do Brasil recorreu da decisão, com o Sindicato garantindo a participação como seu assistente.na defesa dos interesses dos funcionários.
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Jair Rosa – 17/3/2015
