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Reforma da Previdência é desnecessária e excludente - 1/3/16

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Só em 2014, o governo federal abriu mão de R$ 282 bi de receitas por meio de desoneração, sendo R$ 157 bi, só da seguridade social. Para Denise Lobato, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é injustificável que depois de tantas renúncias fiscais, o governo diga à população que precisa cortar gastos. Ela que participou do MB com a Presidenta sobre Previdência Social, também desmistificou que o envelhecimento da população venha sobrecarregar no futuro as contas da seguridade, já que a diminuição da população entre zero e 14 anos traria uma econômica orçamentaria, podendo equilibrar a equação. A professora da URFJ ressaltou que o discurso catastrófico só beneficia os bancos que têm interesse em privatizar a Previdência e, ainda enfatizou a importância da política do Salario Mínimo e das aposentadorias como mecanismos de dinamizar a economia. Já a advogada da Crivelli Associados, Isabela Gonçalves, especializada em direito previdenciário destacou que restringir o acesso aos benefícios previdenciários não solucionaria os problemas da falta de recursos, já que o problema é repasse de recurso via desoneração fiscal. As duas participantes também avaliam que a unificação da regra de aposentadoria para homens e mulheres seria injusto e só reproduziria as desigualdades do mercado de trabalho, como por exemplo, os salários. O programa foi excepcionalmente apresentado pelo diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi, que destacou a posição da entidade contraria a uma possível Reforma da Previdência e sobre a importância do ato do dia 31 de março, que incluem entre suas bandeiras protestos contra esse e outros retrocessos para os trabalhadores.
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