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Debate marxismo e Direito é sucesso no Sindicato

Linha fina
Auditório Amarelo recebeu estudantes, professores filósofos e sindicalistas durante o lançamento do livro Socialismo Jurídico, o o 14º da Coleção Marx-Engels
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São Paulo - O Auditório Amarelo do Sindicato ficou pequeno ao receber os cerca de 150 estudantes, professores, sindicalistas e representantes de editoras para o debate sobre marxismo e Direito realizado durante o lançamento do livro Socialismo Jurídico, o 14º da Coleção Marx-Engels (Boitempo), na manhã de sábado 14.

> Vídeo: matéria especial sobre o debate
> Fotos: galeria com imagens do lançamento do livro

A mesa foi composta por Márcio Bilharinho Naves, jurista, filósofo e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade de Campinas), além de tradutor e autor do prefácio do livro; e Alysson Leandro Mascaro, jurista e professor dos cursos de Direito da USP (Universidade de São Paulo) e Mackenzie, autor do texto de orelha da publicação. Completaram a mesa o representante da Editora Boitempo, Kim Doria; a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira; e Neiva Ribeiro, diretora do Sindicato e responsável pelo Centro 28 de Agosto, promotor do evento ao lado da Boitempo.

"Este sábado foi memorável, uma ocasião muito especial, agradável, profunda e bastante compromissada intelectualmente e politicamente", avaliou Alysson Mascaro. "Foi um sucesso, pois as pessoas vieram interessadas de fato em ampliar seus conhecimentos e refletir", disse Neiva Ribeiro.

Também estiveram presentes os professores Alaôr Caffé Alves, da USP, Enoque Feitosa, UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e João Virgílio Tagliavini. da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), além dos representantes das editoras Boitempo, Ivana Jinkings, e Alfa-Ômega, Fernando Mangarielo.

Livro - Escrito por Friedrich Engels e Karl Kautsky e publicado originalmente em 1887, o artigo é considerado uma das obras clássicas do marxismo sobre a relação entre o direito e o capitalismo. O objetivo era responder aos ataques à teoria econômica de Marx e, ao mesmo tempo, criticar o reformismo jurídico e combater sua influência no movimento operário.

“À época da escrita desse livro, os reformistas, em combate às ideias revolucionárias de Marx, apontavam para uma transição controlada, objetivando ganhos por meio do aumento de direitos, sem transformar plenamente as contradições da exploração capitalista”, afirma Mascaro, na orelha do livro


Redação - 16/4/2012

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