São Paulo – A luta por melhores condições de trabalho é um direito de todos os empregados. Essa premissa, no entanto, foi desrespeitada pelo Centro de Suporte Ocupacional II (CSO) ao anotar na avaliação a participação dos funcionários que engrossaram o Dia Nacional de Luta de 28 de março.
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Representantes dos trabalhadores se reúnem com a administração do CSO na segunda 16, quando exigirão a retirada da anotação. “A manifestação nacional foi uma resposta à falta de negociação que o banco havia se comprometido no final do ano passado sobre a jornada de trabalho. O Sindicato exige o cumprimento da jornada de seis horas sem redução salarial”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.
O dirigente sindical destaca ainda que, além da anulação do registro na avaliação dos funcionários, será reivindicado respeito no registro das horas dos bancários. “Vamos discutir a necessidade de o tema ponto eletrônico ser mais debatido, pois há vários sistemas que os funcionários operam mesmo fora do controle da jornada. Além disso, jamais admitiremos que a participação em manifestações seja punida. Não estamos em uma ditadura. Os trabalhadores devem estar preparados para continuar a luta, pois a vitória só é possível se houver envolvimento. Mesmo sabendo que há risco, a luta sempre vale a pena”, acrescenta Izumi.
Redação - 13/4/2012
