Pular para o conteúdo principal

Eleição no Economus ocorre de 4 a 14 de maio

Linha fina
Participantes têm de eleger candidatos comprometidos; Sindicato indica voto em Irinaldo Barros, Tania Balbino e Silvio Rodrigues
Imagem Destaque

São Paulo – Parte da estrutura administrativa do Economus – Instituto de Previdência Complementar dos bancários da extinta Nossa Caixa – será renovada nas próximas semanas com a realização, entre 4 e 14 de maio, da eleição de três representantes dos trabalhadores nos conselhos Fiscal e Deliberativo.

O Sindicato e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) indicam o voto nos dirigentes sindicais Irinaldo Venâncio de Barros (à direita na foto), para o Conselho Fiscal, e Tania Teixeira Balbino e Silvio Rodrigues, para o Conselho Deliberativo. O voto é individual e não por chapa, e a votação será eletrônica, pela área restrita do site do Economus (www.economus.com.br) a partir das 10h do dia 4 de maio até as 10h de 14 de maio.

“É importante que os participantes do Economus, tanto os bancários da ativa quanto os aposentados, participem do pleito e votem em candidatos que defenderão os interesses dos trabalhadores”, ressalta o diretor do Sindicato e egresso da Nossa Caixa Paulo Rangel.

Entre as principais propostas dos candidatos apoiados pelo movimento cutista estão paridade na Diretoria Executiva do Economus – hoje toda a Executiva é escolhida pelo Banco do Brasil, que ainda indica metade dos membros dos conselhos Fiscal e Deliberativo, com voto de Minerva neste último –;  participação dos suplentes nas reuniões dos conselhos; e a divulgação das atas das reuniões dos conselhos e da Diretoria Executiva. “Ou seja, queremos uma administração mais transparente e democrática”, diz Irinaldo Barros.

Déficit - Na pauta ainda estão a responsabilização do patrocinador (Banco do Brasil) pelo pagamento do déficit de antes da incorporação da Nossa Caixa, em novembro de 2009; e a revisão dos cálculos utilizados no saldamento. “O saldo no vermelho é consequência de má administração, mas é colocada na conta dos participantes, já que a atual legislação estabelece o equacionamento dos déficits de forma paritária entre patrocinador e participantes. O movimento sindical já entrou com processo judicial para corrigir essa injustiça. Queremos que a conta seja cobrada dos responsáveis e não dos trabalhadores, que não a contraíram”, destaca Irinaldo.

Cassi e Previ – Os candidatos também apoiam a luta por Cassi e Previ para todos e com qualidade. “Privar os egressos de bancos incorporados da possibilidade de ingressarem na Cassi ou Previ é discriminação”, critica Irinaldo.


Andréa Ponte Souza - 23/4/2012

seja socio