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Assembleia do BB organiza paralisação de 24 horas

Linha fina
Trabalhadores cruzam os braços na terça-feira 30 em protesto contra imposição do novo plano de funções
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São Paulo – Atenção trabalhadores do Banco do Brasil que se sentem indignados e desrespeitados com a gestão da instituição financeira - marcada pelo assédio moral, metas abusivas e mudanças unilaterais no plano de funções - na segunda 29 haverá assembleia a partir das 19h, na Quadra, para preparar a paralisação de 24 horas que ocorrerá na terça 30.

A paralisação de 24 horas faz parte do calendário de lutas do Comando Nacional dos Bancários. Entre as reivindicações dos trabalhadores está a revisão do plano de funções que, dentre outras determinações prejudiciais aos trabalhadores, reduziu o salário e alterou as verbas remuneratórias, trazendo prejuízos à remuneração bruta das futuras promoções por tempo e por mérito.

O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi lembra que o calendário nacional de lutas já havia sido aprovado anteriormente em assembleia na base de São Paulo, e salienta a importância da mobilização dos bancários nesse momento para que o banco reveja as medidas que afetam seus trabalhadores. “É fundamental que o bancários participe e que também incentive seus colegas de trabalho a comparecerem à assembleia para que, no dia seguinte, façamos uma paralisação forte, que obrigue o banco a negociar”, afirma.

“Temos de dar um basta ao descaso da direção do BB. Chega de vendas casadas, adoecimento e perda de salário, chega de ser punido porque a empresa não dá condições de trabalho, chega de a direção da instituição prejudicar a imagem e o futuro do banco público”, completa o dirigente.

Denúncia à OCDE – A paralisação de 24 horas do próximo dia 30 será somente mais um capítulo da luta dos trabalhadores contra as medidas abusivas, impositivas e prejudiciais da direção do Banco do Brasil.

No último dia 8 de abril, o Sindicato enviou à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) documento denunciando a implantação do plano de funções sem negociação prévia; a utilização do interdito proibitório para evitar manifestações dos trabalhadores contra a imposição do plano de funções; e a transferência unilateral dos bancários de um complexo do centro de São Paulo para outro, localizado em um terreno contaminado no bairro da Lapa.

“A direção do banco vem destratando os funcionários diariamente, com práticas antissindicais e de assédio moral, além de realizar mudanças no plano de função sem negociação com os trabalhadores. No dia 30 nós teremos de dar a resposta”, finaliza o diretor.


Rodolfo Wrolli - 24/4/2013

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