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Atos denunciam práticas abusivas do BB

Linha fina
Em Brasília e São Paulo bancários reagem contra assédio moral e imposição do plano de funções
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São Paulo – Ações da direção do Banco do Brasil prejudiciais aos funcionários geraram uma série de manifestações na terça-feira 9 em Brasília e em São Paulo. Na zona sul da capital paulista, as agências Brooklin São Paulo, Brooklin Paulista, Moema e Ibirapuera tiveram o início de suas atividades atrasadas em uma hora pelo Sindicato, em protesto contra o assédio moral e contra o plano de funções.

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Os funcionários dessas unidades sofrem constantemente com grosserias e pressão pelo cumprimento de metas abusivas praticadas pelo gerente da Plataforma de Suporte Operacional (PSO sul). Ainda de acordo com as denúncias, o gestor proíbe práticas sindicais e desrespeita o acordo coletivo.

Durante o protesto, foram distribuídos panfletos aos clientes explicando a situação. Também foram realizadas reuniões com os funcionários para esclarecê-los sobre as medidas do novo plano de funções que prejudicam quase a totalidade dos trabalhadores.

O diretor do Sindicato João Fukunaga conta que a entidade encaminhou uma denúncia informal à (Gepes) Gestão de Pessoas – setor responsável pelos funcionários – contra o assédio moral praticado pelo gestor. “Mas não obtivemos resposta. Por isso, o Sindicato organizou os atos de hoje.”

O dirigente acrescenta que tanto Gepes quanto CSO já haviam sido procurados anteriormente – pois o comportamento do gestor também gerou reclamações neste setor. Denúncia no programa de combate ao assédio moral não está descartada, diz o diretor.

“Nós vamos continuar a combater as práticas abusivas da direção do banco até que soluções sejam apresentadas tanto para as denúncias de assédio moral como para a imposição do plano de funções”, finaliza Fukunaga.

Brasília – A Comissão de Empresa do Banco do Brasil foi nesta terça feira 9 até a capital federal por conta de uma reunião com a direção do banco, marcada no dia 26 de março, durante mesa temática para discutir critérios de ascensão profissional.

No entanto, segundo o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Cláudio Luis de Souza, a reunião de hoje foi desmarcada na segunda-feira 8, no final do dia. “Vergonhosamente a direção do banco não cumpriu o combinado na mesa e ainda emitiu um boletim que afronta os funcionários ao dizer que o plano de funções não será negociado”, critica o dirigente.

> Boletim pessoal do BB esconde problemas

Por causa dessa atitude da direção do banco, foi organizado por representantes da Comissão de Empresas, da Contraf-CUT e das federações de sindicatos um protesto, em frente ao edifício sede 1 do Banco do Brasil, em Brasília.

Dia Nacional de Luta – O Sindicato está convocando todos os funcionários do Banco do Brasil a participarem do Dia Nacional de Luta, em 30 de abril, contra a imposição do plano de funções, a cobrança de metas abusivas, e as ameaças de descomissionamento. “Nesse dia haverá paralisação de 24 horas dos trabalhos para que o banco negocie mudanças no Plano de Função e passe a respeitar os trabalhadores”, explica Cláudio Luis.


Rodolfo Wrolli - 9/4/2013

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